A Telefônica Brasil e a Ânima Educação anunciaram na quinta-feira (28) uma joint venture – quando duas ou mais empresas se unem para iniciar uma atividade econômica comum – com projetos voltados para o segmento de Educação.
A nova empresa resultante da junção irá desenvolver uma plataforma digital de cursos livres de capacitação. A previsão é de o sistema englobar oferecer cursos que poderão ser acessados via celular e web, e poderá ser contratado por qualquer pessoa, mesmo que não sejam clientes da Vivo, marca da Telefônica.

De acordo com a operadora, o foco da plataforma é “a educação continuada e empregabilidade em áreas como Tecnologia, Gestão, Negócios e Turismo”.
Pelo acordo, que espera aval do Comitê Administrativo de Defesa Econômica (Cade), as ações da empresa serão divididas meio a meio – 50% para Telefônica e 50% para Ânima.
A previsão é que as atividades comecem já no início de 2022. Os funcionários da empresa serão independentes de ambas as sócias.
As empresas não anunciaram mais detalhes sobre o negócio, no entanto, sabe-se que a Ânima ficará responsável pelo conteúdo educativo do novo serviço, enquanto a Telefônica ficará encarregada da prospecção de clientes.
Vale lembrar que a Ânima é uma das maiores organizações educacionais privadas de ensino superior do Brasil atualmente, sendo dona das instituições de ensino superior Anhembi Morumbi, São Judas, Unisul, entre outras.
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Telefônica estrategista
Para a Telefônica, maior operadora de telecomunicações do país em número de clientes, o novo empreendimento faz parte da estratégia de atrelar mais serviços digitais às suas ofertas de banda larga móvel e fixa, bem como ampliar o seu objetivo de servir como um “hub de serviços digitais”.
A empresa vem mudando estratégias e redirecionando a rota desde junho, quando anunciou duas importantes operações estratégicas para reduzir uma dívida bilionária: a venda de torres móveis da Telxius na Europa para a American Tower.
O movimento faz parte do plano estratégico da Telefônica para reduzir seu endividamento e convergir para um futuro focado em mais serviços e menos infraestrutura.
Crédito imagem principal: Edgloris Marys/Shutterstock
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