O inquérito da Marinha dos EUA finalmente concluiu qual o motivo da colisão do USS Connecticut no mar da China Meridional: o submarino nuclear bateu em uma montanha submarina.
O submarino de ataque rápido SeaWolf — um dos três únicos desta classe — colidiu no último dia 2 de outubro, em uma operação dos Estados Unidos na região, resultando em ferimentos de 11 tripulantes, e no agravamento de tensões locais enquanto a causa permanecia um mistério.
A informação foi confirmada por dois oficiais anônimos da Marinha à Associated Press, adiantando o pronunciamento oficial da instituição militar. As autoridades ainda não explicaram como (ou porque) o submarino entrou em choque.
A 7ª frota também declarou que o USS Connecticut irá retornar da base de Guam até o porto de Bremerton, em Washington, nos EUA, para maiores reparos. Ainda não há estimativa de quando o submarino irá voltar às operações militares.
Incidente na China resultou em demissão de oficiais dos EUA
Segundo a Associated Press, dois integrantes do quadro de pilotagem do submarino dos EUA que bateu no Mar da China Meridional foram demitidos após o incidente. As alegações oficiais são de “perda de confiança.”
O comandante Cameron Alijani, o Tenente-comandante Patrick Cashin foram revogados de seus cargos como oficial comandante e oficial executivo, respectivamente. O Supervisor Chefe de Sonar, Cory Rodgers, também foi exonerado do cargo de chefe de embarcação.
O Vice-Almirante Karl Thomas, comandante da 7ª Frota, e responsável pelas exonerações, determinou que um conjunto de julgamentos, tomadas de decisões prudentes e aderência aos procedimentos básicos de navegação poderiam ter evitado o incidente.
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