Siga o Olhar Digital no Google Discover
A agência espacial norte-americana (Nasa) selecionou uma nova missão para estudar e detalhar o comportamento de tempestades elétricas e tropicais por meio de análises via satélite. A ideia é posicionar três pequenos satélites SmallSats – cada um com menos de 180kg -, que devem ser lançados em 2027 como parte do Programa Earth Venture.
Ofertas
Por: R$ 2.379,00
Por: R$ 15.522,79
Por: R$ 49,90
Por: R$ 140,00
Por: R$ 178,49
Por: R$ 198,99
Por: R$ 1.888,99
Por: R$ 3.999,00
Por: R$ 160,65
Por: R$ 187,00
Por: R$ 209,90
Por: R$ 166,19
Por: R$ 393,05
Fenômenos naturais de grande impacto têm se tornado cada vez mais frequentes, cortesia do aquecimento global. No meio deste ano, a passagem do Furacão Ida por Nova Orleans e Illinois, nos EUA, deixou um rastro de destruição tão grande que fez da tempestade atlântica a segunda mais cara da história do país – atrás apenas do Furacão Katrina, em agosto de 2005.
Leia também:
- Startup diz ter criado tecnologia capaz de ‘matar furacões’
- Nasa se junta à Marinha dos EUA e testa farol de sinalização para Programa Artemis
- Nave da missão Crew-2 demorou a abrir seu paraquedas antes de pouso

O sistema de satélites é chamado de “INCUS” (sigla em inglês para “Correntes Convectivas”, em referência a um tipo de corrente de ar direcionada de baixo para cima). A escolha se deu após a Nasa abrir licitação para a criação de uma solução de “investigação completa, espacial, que produza dados científicos de importante relevância para o campo de ciências da Terra”. Em março de 2021, a agência recebeu 12 propostas.
“Cada uma de nossas missões de ciências da Terra é cuidadosamente selecionada para adicionar a um robusto portfólio de pesquisas sobre o planeta onde vivemos”, disse Thomas Zurbuchen, administrador associado do Diretório de Missões Científicas da Nasa, em Washington. “[O] INCUS preenche um nicho importante para nos ajudar a entender eventos climáticos extremos e seus impactos em modelos computadorizados – tudo a serviço da oferta de informações cruciais necessárias para minimizar o impacto desses episódios nas nossas comunidades”.
De uma maneira (muito) resumida, o INCUS pretende analisar dados relacionados a precipitações severas (chuvas muito fortes), bem como nuvens mais densas e tempestades elétricas, determinando não só como, mas também onde elas se formam. Com base nisso, o sistema atualizará modelos preditivos de eventos climáticos e, com sorte, ajudará serviços de emergência a melhor anteciparem a chegada desses efeitos e aprimorar processos como a evacuação de cidadãos e a análise preditiva de custos de reparos.
“Em um clima que está sempre mudando, informações mais precisas sobre como tempestades se desenvolvem e se intensificam podem ajudar a aprimorar modelos climáticos, bem como a nossa habilidade de prever o risco de casos extremos”, disse Karen St. Germain, Diretora da Divisão de Ciências da Terra na Nasa. “Essa informação não só aprofunda o nosso conhecimento científico sobre os processos mutantes da Terra, mas também nos ajuda a melhor informar as comunidades do nosso mundo”.
O desenvolvimento da missão já começa no momento da seleção feita pela Nasa. Segundo a agência, vários de seus escritórios participarão nesse processo, como o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL-Caltech), o Centro de Voo Espacial Goddard em Maryland e o Centro de Voo Marshall, no Alabama, entre outros.
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!