Nesta segunda-feira (29), a Azul confirmou que fez uma proposta para compra da Latam Airlines, grupo chileno que está em recuperação judicial. No entanto, a companhia aérea brasileira afirmou ter desistido do negócio para focar em suas próprias operações.
A oferta foi feita pela Azul na primeira quinzena de novembro e era apoiada por alguns credores da Latam. A companhia brasileira havia oferecido US$ 5 bilhões em financiamento. A empresa disse, em um comunicado ao mercado, que acredita que a combinação com a Latam produziria sinergias de mais de US$ 4 bilhões.
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Ao confirmar a desistência do negócio, a Azul afirmou que o valor atribuído à Latam não condiz com o que considera ser aceitável e lembrou que o setor da viação passa por um momento de grande incerteza causado pela pandemia de Covid-19.
Por sua vez, a Latam informou que recebeu diversas propostas para financiar sua saída da recuperação judicial, todas elas avaliadas em mais de US$ 5 bilhões, valor que havia sido oferecido pela empresa brasileira.
A companhia aérea chilena apresentou, na última sexta-feira (26), um plano de recuperação judicial de US$ 8,19 bilhões vindos de uma combinação de capital novo, títulos conversíveis e dívida. A proposta deve ser avaliada pela Justiça dos Estados Unidos, onde ocorre o processo.
Mesmo com o fim do negócio, a Azul, em seu comunicado oficial, não descartou futuras parcerias com a Latam. “Como resultado, a Azul vai continuar a se concentrar em suas vantagens competitivas e flexibilidade de frota.. E avaliar futuras parcerias e oportunidades de consolidação disponíveis no mercado”, disse a empresa.
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