Por mais que já tenha confirmado dois casos da variante Ômicron no Brasil, o governo federal decidiu esperar novas informações antes decidir a prática de novas medidas em relação à Covid-19. Na noite da última terça-feira (30), os representantes dos ministérios da Casa Civil, Saúde, Justiça, Infraestrutura, Relações Exteriores e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniram no Palácio do Planalto.
Com isso, a Anvisa defendeu que a o governo suspendesse a entrada de viajantes de quatro países africanos. Segundo o governo federal, após a reunião, foi decidido que há necessidades de mais esclarecimentos sobre a situação epidemiológica nesses países antes dessa decisão.
Na reunião, a Anvisa argumentou a necessidade de que as medidas fossem adotadas rapidamente para evitar que a variante Ômicron se espalhe. O Brasil já proibiu a entrada de pessoas vindas da África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue. Ademais, a Anvisa confirmou na terça-feira (30) os primeiros casos da variante no país.
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O governo ainda não se pronunciou sobre outra recomendação da Anvisa, sobre a obrigação de vacinação para entrada no Brasil por ar e por terra. Já as recomendações, enviadas em 12 de novembro ao Planalto, consideram as mudanças no cenário epidemiológico.
De acordo com a agência, “a inexistência de uma política de cobrança dos certificados de vacinação pode propiciar que o Brasil se torne um dos países de escolha para os turistas e viajantes não vacinados, o que é indesejado do ponto de vista do risco que esse grupo representa para a população brasileira e para o Sistema Único de Saúde”.
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Através de um comunicado enviado pelo Ministério da Casa Civil, o governo afirma que o monitoramento acerca da variante Ômicron continuará sendo feito pelo Ministério da Saúde, que acompanha a evolução da pandemia no Brasil e no mundo.
“O Governo Federal também permanece atento a qualquer modificação no perfil epidemiológico junto aos estados, municípios e ao Distrito Federal, e seguirá atualizando as restrições excepcionais e temporárias de entrada no Brasil com base em estudos e pareceres técnicos de todos os órgãos envolvidos, respeitando os princípios da oportunidade, conveniência e precaução”, concluiu o governo federal.
Fonte: O Globo
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