Apesar de sua apresentação ao vivo não ter sido das mais memoráveis, o único eclipse solar completo de 2021 – “completo” significando a cobertura total da luz do Sol pela passagem da Lua – recebeu um novo vídeo, publicado no Youtube pelo site Space.com.
O material detalha um pouco do evento, acompanhado in loco (ou seja, presencialmente) pelo colunista do site – o jornalista Joe Rao. A ocasião ocorreu no céu da Antártida, e os poucos espectadores (humanos, pelo menos: os pinguins também devem ter apreciado a vista) participaram da ocasião dentro de um cruzeiro francês especializado em exibições desse tipo.
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De acordo com Rao, o evento em si foi “meio decepcionante”, tendo em vista que a presença de nuvens mais densas atrapalhou a visualização. Durante sua fase de totalidade (ou seja, quando a luz está completamente coberta pela Lua), espectadores viram pouco mais do que um céu que escureceu aos poucos – “como se alguém diminuísse a luminosidade de uma sala”, segundo o jornalista.
“Infelizmente, durante a madrugada, quando as temperaturas baixaram, as nuvens simplesmente ficaram mais grossas”, disse Rao em texto publicado no Space.com. “Assim, os passageiros e a tripulação na popa do navio às 3h [horário de Brasília] viram somente um céu cinza”.
O próximo eclipse solar total não será em 2021, nem 2022, e nem mesmo será, propriamente, um evento “total”, mas sim um “híbrido”. Em outras palavras, ele começará em sua projeção total, transicionando para o que conhecemos como “anular”, que é quando a Lua não cobre completamente o Sol mesmo estando centralizada em sua posição – o que ocorre devido à órbita da Lua ser uma elipse que a deixa mais próxima da Terra que do Sol. Nestes casos, vemos o efeito conhecido como “anel de fogo”, onde a Luz do Sol é vista ao redor da sombra da Lua.
A próxima ocasião está marcada para 20 de abril de 2023, vista do Parque Nacional de Cape Range, na Austrália. Entretanto, o Brasil terá – na mesma época – um eclipse anular para chamar de seu: em 14 de outubro, um sábado, a ocasião poderá ser visualizada por todo o país – entretanto, no nordeste (especificamente, Natal e João Pessoa), o anel de fogo será visto por completo.
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