A primeira dose da vacina brasileira contra a Covid-19 será aplicada na próxima quinta-feira (13) em Salvador, na Bahia. O imunizante é fabricado pelo Senai-Cimatec (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia), em parceria com a HDT Bio Corp, RedeVírus MCTI e com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.  

A aplicação da primeira dose do imunizante brasileiro faz parte do estudo clínico de fase 1 que avalia a segurança, reatogenicidade e imunogenicidade. A vacina é baseada em tecnologia RNA replicon autoamplificante, capaz de codificar a proteína spike do SARS-CoV-2.  

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De acordo com o governo federal, a vacina em fase de testes é comparável com imunizantes de todo o mundo, como Moderna e Pfizer. “Essa é uma vacina feita por cientistas brasileiros em parceria com cientistas americanos, então é uma vacina muito importante para o desenvolvimento desse tipo de tecnologia, não só para a pandemia de Covid-19, mas também para outras pandemias. É importante o Brasil dominar essas tecnologias”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.  

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A pasta comandada por Pontes investe em 15 vacinas nacionais, como a SpiNTec MCTI UFMG, Versamune MCTI e UFRJVac MCTI. Em 2021, o ministério gastou R$ 105 milhões em testes clínicos de fases 1 e 2.  

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Primeira dose da vacina brasileira contra a Covid-19 será aplicada nesta semana. Imagem: Fabio Rodriges Pozzebom/Agência Brasil

A vacina brasileira que será testada na Bahia deve custas R$ 30 milhões para a aplicação da primeira dose em cerca de 360 pacientes. Caso seja comprovada sua eficácia e segurança, a próxima fase de desenvolvimento deve contar com 20 mil voluntários e o custo deve subir para R$ 300 milhões. 

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