Uma pesquisa publicada pelo Journal of Clinical Endocrinoly and Metabolism aponta que homens diagnosticados com vício em sexo possuem níveis mais elevados do hormônio ocitocina no corpo.  

De acordo com a pesquisa, 60% dos casos de vício em sexo, ou distúrbio hipersexual, acontece em pacientes homens. Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que 10% de toda a população masculina seja diagnosticada com a doença.  

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu a hipersexualidade como distúrbio de saúde mental em 2018. Pacientes diagnosticados com a doença podem apresentar um incontrolável desejo pela atividade sexual, interferindo na vida e relações interpessoais.  

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Os pesquisadores coletaram amostras de sangue de 64 homens diagnosticados com vício em sexo e outros 38 completamente saudáveis. Comprovou-se então que os pacientes com transtorno hipersexual tinham níveis mais altos de ocitocina no sangue e, conforme maior a presença do hormônio, piores são os sintomas.  

De acordo com os pesquisadores, a ocitocina é um hormônio produzido pelo hipotálamo do cérebro, que regula os níveis hormonais e é expelido pela glândula pituitária. O hormônio também é o responsável pelas sensações de prazer e afeto, conhecido como “hormônio do amor”.  

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Ilustração de pessoa viciada em sexo
Vício em sexo em homens possui relação com excesso de hormônio, diz estudo. Imagem: M-SUR/Shutterstock

Dos homens diagnosticados com o transtorno hipersexual, 30 passaram por um tratamento envolvendo terapia cognitivo-comportamental e apresentaram uma redução significativa dos níveis de ocitocina no sangue.  

“A terapia comportamental cognitiva levou a uma redução tanto no comportamento hipersexual quanto nos níveis de ocitocina”, explicou Andreas Chatzittofis, psiquiatra da Faculdade de Medicina da Universidade do Chipre. 

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