Toshiba vai investir US$ 1 bilhão para duplicar produção de chips

Diversos setores da indústria enfrentam a crise dos chips semicondutores e a Toshiba vai investir para ampliar a produção
Karoline Albuquerque04/02/2022 12h14
Fachada da empresa japonesa Toshiba
Imagem: nitpicker/Shutterstock
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Nesta sexta-feira (4), a Toshiba anunciou que vai investir cerca de 125 bilhões de ienes, ou US$ 1,09 bilhão para mais que dobrar a produção de chips semicondutores de gerenciamento de energia. O objetivo da companhia é alcançar outras gigantes do setor, como a Infineon Technologies AG.

Para aumentar a produção, a Toshiba vai construir uma fábrica de ponta no centro do Japão. Os chips semicondutores a serem produzidos controlam de maneira eficiente a energia elétrica em carros, dispositivos eletrônicos e também equipamentos industriais.

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A nova fábrica vai usar, do orçamento total, cerca de 100 bilhões de ienes e deve começar a operar em março de 2025. Já os outros 25 bilhões de ienes serão destinados a linha de produção de chips em uma fábrica existente, de acordo com um porta-voz da Toshiba à agência internacional de notícias Reuters.

Quando a primeira fase da nova planta da companhia estiver concluída, a Toshiba terá aumentado sua capacidade de saída dos chips semicondutores em 2,5 vezes, comparado ao nível atual. A depender da demanda, a fábrica pode crescer com investimentos adicionais.

Mundo enfrenta crise de chips
A crise dos chips semicondutores ainda não tem data para acabar. Crédito: Pixabay

Companhias divergem sobre fim da crise dos chips semicondutores

A escassez dos chips semicondutores abala diversos setores da indústria, tendo, entre os motivos, um erro de cálculo que levou alguns fabricantes a estocarem sua produção no início da pandemia da Covid-19. E a crise ainda não tem data para acabar.

Fabricantes de automóveis, como a General Motors, a Ford e a Hyundai, acreditam que a restrição das peças que já dura quase dois anos seja amenizada no segundo semestre de 2022. Por outro lado, os próprios fabricantes dos chips automotivos têm outra opinião. Para esses, a recuperação vai demorar até que o ritmo de produção seja retomado.

Via: Reuters (2)

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Karoline Albuquerque é redator(a) no Olhar Digital