Em meio ao avanço da variante ômicron da Covid-19 ao redor do mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem prognósticos positivos para o futuro da pandemia, principalmente na Europa. Segundo o órgão, o continente deve entrar em um “longo período de tranquilidade” em breve.

De acordo com a OMS, estes prognósticos positivos para a pandemia se dão por conta dos altos índices de vacinação, somados à natureza mais branda da variante ômicron e o fim do inverno no Hemisfério Norte. Segundo a OMS, a proteção deve ser vista como um cessar-fogo que pode trazer uma “paz duradoura”.

Longo período de tranquilidade

“Este contexto, que até agora não vivemos nesta pandemia, deixa-nos a possibilidade de um longo período de tranquilidade”, disse o diretor da OMS na Europa, Hans Kluge, durante uma coletiva de imprensa. Para o diretor, o continente está pronto, inclusive, para frear variantes mais virulentas que possam surgir.

“Acredito que é possível responder a novas variantes que inevitavelmente surgirão, sem restaurar o tipo de medidas disruptivas de que precisávamos antes”, declarou o diretor. Contudo, Kluge ponderou que esses prognósticos positivos dependem da manutenção do sucesso de campanhas de vacinação.

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Otimismo cauteloso

Homem sendo vacinado
Cenário positivo depende do sucesso das campanhas de vacinação na Europa. Imagem: PanyaStudio/Shutterstock

O diretor pediu às autoridades de saúde que protejam os grupos de maior risco, como idosos e imunocomprometidos, além de promover o que chamou de responsabilidade individual. A mensagem positiva da OMS chega em um momento especialmente preocupante da pandemia na Europa.

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Na última semana, foram registrados em torno de 12 milhões de novos casos de Covid-19 na região europeia da OMS, que tem 53 países, incluindo alguns localizados na Ásia Central. Segundo a própria organização, esse é o nível mais alto desde o início da pandemia, em março de 2020.

Porém, mesmo assim, alguns países têm suspendido parte das medidas de restrição contra a disseminação da doença. A principal alegação para isso é uma suposta menor agressividade da ômicron, que fez com que a cepa não sobrecarregasse os sistemas de saúde de países como França, Suécia e Reino Unido.

Via: O Globo

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