A cidade de São Paulo registrou o primeiro caso da BA.2, subvariante da cepa Ômicron da Covid-19, nesta segunda-feira (7). O paciente mora em Santo André, na região metropolitana, mas foi atendido em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na zona leste da capital paulista. Esse é o sexto caso da nova versão da cepa registrado no Brasil.

Apenas no estado de São Paulo esse é o terceiro caso dessa versão do vírus. Os outros dois foram registrados em Guarulhos, na grande SP, e em Sorocaba, no interior do estado. 

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Subvariante da Ômicron

O paciente possui 22 anos e já recebeu as duas doses da vacina contra a Covid-19. Ele ainda não está apto para receber o reforço.

Segundo a prefeitura, o homem está com sintomas leves e está cumprindo o isolamento social. Não há registro dele ter tido contato com ninguém que esteve no exterior, o que indica uma contaminação em solo nacional.

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A BA.2 ainda é muito nova, cientistas possuem poucas conclusões sobre esta versão do SARS-CoV-2. Até o momento, evidências mostram que a subvariante não é mais agressiva que a BA.1, mas um estudo dinamarquês mostra que ela é mais transmissível e possui maior poder de infecção em pessoas já vacinadas.

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A pesquisa realizada na Dinamarca mostra que o subtipo BA.2 possui mais capacidade de infectar pessoas já vacinadas, até mesmo com a dose de reforço. Porém, notou-se que os vacinados infectados com a BA.2 transmitem menos que os vacinados contaminados com a BA.1.

A maneira de prevenção contra o novo tipo de mutação é o mesmo que para as outras cepas. Pesquisadores alertam a importância de se manter distante de aglomerações, higienizar frequentemente as mãos e, claro, utilizar máscaras de proteção. E o principal, para diminuir os riscos, caso necessário, é completar o ciclo vacinal contra a Covid-19. 

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