Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que os casos de Covid-19 longa, onde os sintomas se prolongam por até três meses após a infecção, estão aumentando durante a atual onda de contaminação causada pela variante Ômicron.
De acordo com a instituição de saúde, a cada cinco infectados pelo SARS-CoV-2, pelo menos um apresenta a Covid-19 longa. Médicos e cientistas relatam que os efeitos dessa infecção prolongada ainda são incertos.
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Os sintomas mais comuns nos pacientes do quadro de longa duração envolvem fadiga, confusão mental, falta de ar, ansiedade e outros problemas. Acredita-se que a forma longa seja comum em pessoas que foram hospitalizadas.
Apesar do diagnóstico estar mais presente em diversos locais do mundo, cientistas e pesquisadores ainda não podem afirmar quais os motivos que levam alguns pacientes a desenvolverem a Covid-19 longa e se realmente a variante Ômicron possui influência nisso.
A co-diretora de uma das clínicas de Covid-19 longa da Universidade de Stanford, Linda Geng, ressaltou que é necessário ter muita cautela e se preparar para tratar a condição, pois é provável que haja uma nova onda de pacientes.
Cientistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, estão procurando entender quais os efeitos da vacina em pessoas que desenvolvem a infecção por SARS-CoV-2 de maneira longa e se o imunizante é capaz de prevenir o quadro.
A Prefeitura de São Paulo informou que acompanhou 27,2 mil pacientes que passaram por hospitalização em decorrência da Covid-19. Acredita-se que quanto maior o período de internação, maior é o risco de adquirir sequelas.
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