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A gigante Intel adquiriu a fabricante de chips Tower Semiconductor em um negócio de US$ 5,4 bilhões (cerca de R$ 28 bilhões na cotação atual). A empresa confirmou a nova aquisição nesta terça-feira (15).
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Segundo a Reuters, a ideia da Intel é reforçar a sua posição no mercado em meio a alta demanda por semicondutores e a escassez global de chips no mercado, algo que segue prejudicando a manufatura de itens em diversos setores, desde smartphones até carros.

Para Pat Gelsinger, atual CEO da Intel, o portfólio de tecnologia da Tower junto ao seu alcance geográfico, é algo que “ajudará a escalar os serviços” da Intel no nicho de chips.
A transação deve ser concluída nos próximos 12 meses e foi aprovada por dois conselhos. O acordo, entretanto, ainda está sujeito a outras aprovações regulatórias.
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Ações da Tower saltaram após o anúncio
A israelense Tower (antiga TowerJazz) é especializada em chips usados na indústria automotiva. Após a confirmação da venda, seus papéis subiram quase 50% na Nasdaq.
A companhia, que valia cerca de US$ 3,6 bilhões antes do negócio, já vinha investindo em equipamentos em suas fábricas em Israel, Texas e Japão para aumentar a capacidade de produção. Vale ressaltar que a Tower opera atendendo empresas que projetam chips, mas preferem terceirizar o processo de fabricação.
O negócio permanecerá independente até o fechamento da compra. Em seguida, será integrado a divisão ‘Intel Foundry Services’ (IFS), criada no ano passado especialmente para acelerar a capacidade de fabricação de semicondutores da empresa.
“Este acordo permitirá que a Intel ofereça uma variedade atraente de tecnologias diferenciadas – abrindo novas oportunidades para clientes existentes e futuros em uma era de demanda sem precedentes por semicondutores”, finalizou Gelsinger.
Vale lembrar que a gigante norte-americana disse em janeiro que investirá US$ 100 bilhões para construir o “maior complexo de fabricação de chips do mundo”. Uma estratégia que visa reduzir a dependência dos Estados Unidos de fabricantes de chips asiáticos.
Via: Reuters
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