Pesquisadores de todo o mundo estão preocupados com uma nova variante híbrida da Covid-19 denominada Deltacron. A cepa se trata da junção das já conhecidas Ômicron e Delta que foi encontrada no Reino Unido.  

A agência de saúde do país afirmou que a variante está sendo monitorada, mas ainda não há nenhuma posição sobre a quão infecciosa ou grave pode ser, tampouco quais seus sintomas em pessoas contaminadas.  

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A Deltacron foi descoberta pela primeira vez no Chipre, no final do ano passado, pelo pesquisador Leonidos Kostrikis. Ele e sua equipe identificaram 25 casos e os enviaram ao banco de dados internacional, GISAID.  

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No entanto, o caso do Reino Unido não possui relação com este descoberto no Chipre, isso porque pesquisadores apontaram que o caso descoberto por Kostrikis se tratava de um erro de sequenciamento.  

O professor Paul Hunter, especialista em doenças infecciosas da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, afirma que não há motivos para preocupação com a nova variante híbrida.  

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Representação gráfica do SARS-CoV-2
Covid-19: Reino Unido investigas casos de infecção múltipla por Ômicron e Delta. Imagem: Kateryna Kon/Shutterstock

“Atualmente, tanto a Delta quanto a maioria das versões da Ômicron estão diminuindo rapidamente e a Delta está quase extinta neste país. […] Ela [Deltacron] terá antígenos compartilhados da Delta e da Ômicron e já temos altos níveis de imunidade a eles. Então, em teoria, não deveria representar uma ameaça muito grande”, relatou. 

Essa não é a primeira vez que variantes do SARS-CoV-2 se fundem. O processo é comum e conhecido como recombinação, quando as cepas infectam a mesma célula ao mesmo tempo e trocam os genes.  

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