Nesta quinta-feira (3), o Banco Central anunciou que nove projetos ajudarão no desenvolvimento do Real Digital, a moeda virtual oficial do governo. A execução começa no dia 28 de março, com a participação da exchange Mercado Bitcoin, dos bancos Santander e Itaú Unibanco, além do grupo da cripto Aave. O objetivo é que o lançamento oficial aconteça até 2023, após as etapas iniciais previstas para terminarem no dia 27 de julho. 

Projeto já tem repercussão internacional 

De acordo com o Banco Central, o projeto do Real Digital já atraiu empresas brasileiras e também de outros países, como Alemanha, Estados Unidos, Israel, México, Portugal, Reino Unido e Suécia. 

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A ideia do projeto é inserir aplicações variadas para a moeda, como entrega contra pagamento (DvP), pagamento contra pagamento (PvP), internet das coisas (iOT), finanças descentralizadas (DeFi) e soluções de pagamentos offline. 

“Diante do elevado número de projetos de relevância e interesse para o desenvolvimento da iniciativa do Real Digital, o processo de seleção buscou um balanceamento entre a diversidade do portfólio de propostas apresentadas para o laboratório e a necessidade de acompanhamento detalhado dos projetos escolhidos”, informou o Banco Central em nota.

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Veja os nove parceiros escolhidos 

A Aave reúne recursos de vários poupadores, formando um pool de liquidez, com o objetivo de oferecer empréstimos, de acordo com as regras do sistema financeiro por meio de ferramentas DeFi. 

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O banco Santander estará responsável pela conversão da moeda no formato digital, conhecida como tokenização, com foco no direito de propriedade de veículos e imóveis. Imagem: Shutterstock

O Santander ficará responsável pela DvP e conversão para o formato digital (tokenização) do direito de propriedade de veículos e imóveis. 

A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), tratará de DvP e ativos financeiros, enquanto o Itaú/Unibanco ficará responsável pelos pagamentos internacionais, empregando o método de PvP em uma aplicação na Colômbia. 

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Giesecke e Devrient estarão à frente dos pagamentos offline, enquanto o Mercado Bitcoin de DvP de ativos digitais, com foco em criptoativos. 

O Tecban apresentará soluções em logística para e-commerce com técnicas de iOT e a VERT, associada à Digital Assets e Oliver Wyman, do financiamento rural baseado em um ativo tokenizado programável com valor atrelado ao Real. 

Visa do Brasil, associada à Consensy e Microsoft, estará conduzindo os  financiamentos de pequenas e médias empresas com base na solução DeFi. 

A busca por parceiros é conhecida como Lift Challenge, que faz parte do projeto do Banco Central de Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas, realizado pela autoridade monetária em parceria com a Fenasbac. 

Via: InfoMoney

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