O conselho da Amazon aprovou uma divisão de 20 por 1 das ações da empresa, medida que tem como foco a atração de potenciais investidores, permitindo uma maior flexibilidade no gerenciamento. O desdobramento permitirá a recompra de até US$ 10 bilhões em ações da gigante do comércio eletrônico, mas ainda será preciso obter a autorização dos acionistas por meio da Assembleia Geral Ordinária, marcada para o dia 25 de maio.
A iniciativa vem sendo adotada por várias empresas de tecnologia, como Google e Apple, que conseguiram obter ganhos consideráveis após ajustes na divisão das ações, facilitando a entrada de investidores individuais.
Reflexos positivos
Após o anúncio do desdobramento, as ações da Amazon subiram 3,7% nesta quinta-feira (10), sendo um cenário favorável após quedas de 9% nos últimos 12 meses.
A divisão das ações é uma maneira da empresa combater o aumento da concorrência nos serviços de computação em nuvem e também para enfrentar a desaceleração nas vendas online pós pandemia.
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A prática já foi adotada pela companhia em outras oportunidades, mas desde 1999 a Amazon não explorava essa decisão, ano em que as vendas líquidas atingiram US$ 1,6 bilhão.
Marca pífia se comparada aos US$ 469 bilhões registrados em 2021, ano em que o valor de mercado ficou 100 vezes maior ao conquistado há 23 anos.
“Essa divisão dará aos nossos funcionários mais flexibilidade na forma como gerenciam seu patrimônio na Amazon e tornará o preço das ações mais acessível para pessoas que desejam investir na empresa”, disse um porta-voz da empresa.
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