Bastante falado, ainda é complicado entender como o metaverso pode ser usado na prática pelas empresas. Um dos segmentos atento a isso é o varejo. Nesta quinta-feira (10), um grupo de retailtechs, o Futurejo, se reuniu justamente nesse ambiente virtual para levantar os principais pontos para os varejistas que desejam sair na frente, da experiência do cliente ao e-commerce.
“O mais importante agora é testar. Você não precisa ter uma estrutura completa para se aventurar no metaverso. O lado bom de começar a construir a história agora é que há poucos riscos envolvidos, de modo que você pode explorar vários modelos de negócios antes de lançar um produto efetivo”, destacou o CEO da Incentive.me, Jansen Moreira.
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Além da Incentive.me, o grupo futurejo é composto por Bornlogic, Pricefy e R2U. O primeiro passo apontado pelas retailtechs é aprender sobre as tecnologias envolvidas no ecossistema do metaverso, como criptomoedas NFTs e carteiras digitais. Essa noção é fundamental para conseguir ver o que é possível fazer.
Depois, as empresas varejistas precisam avaliar os objetivos das ações planejadas. Assim, podem levantar a melhor estrutura para realizar. Desde captar mais clientes e oferecer novas experiências a engajar os consumidores para fidelização. “Deixar para depois pode ter um risco alto, de ser superado pelo mercado e não encontrar mais espaço para atuar. É a hora de testar e aprender rapidamente”, avaliou Valéria Carrete, CRO da R2U.
A conferência no metaverso também debateu como gerar valor por meio de NFTs e estratégias. E, claro, de oportunidades reais a serem exploradas pelos varejistas.
“As novas gerações já estão imersas no ambiente digital, é um movimento que já está acontecendo. E as marcas precisam acompanhar esse público consumidor em todos os canais, físicos e virtuais, se desejam ter relevância no mercado”, completou o CRO da Bornlogic, Fernando Cardoso.
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