Um relatório da Adobe Analytics, divulgado nesta terça-feira (15), mostra que os consumidores norte-americanos deverão gastar US$ 1 trilhão com o comércio eletrônico este ano. Caso a marca seja atingida, será um recorde para as compras online, com um aumento de 13% em relação a 2021, totalizando US$ 1,7 trilhão desde março de 2020.
Esse cenário altamente positivo do e-commerce foi impulsionado pela pandemia de Covid-19, que contribuiu com o boom do setor em razão da necessidade de isolamento social.
“A pandemia foi um momento importante para o comércio eletrônico. Não apenas acelerou o crescimento em quase dois anos, mas também impactou em vários tipos de bens que os consumidores estão dispostos a comprar online”, disse Vivek Pandya, analista-chefe da Adobe Digital Insights.
Confiança do consumidor em alta
De acordo com a National Retail Federation (NRF), considerada a maior Associação Comercial do mundo, as vendas no varejo, excluindo concessionárias de carros, postos de gasolina e restaurantes, devem ter um crescimento entre 6% e 8%, principalmente por conta da confiança do consumidor.
“E essa expansão deve acontecer mesmo com os riscos relacionados à inflação, Covid-19 e ameaças geopolíticas”, afirmou o CEO da NRF, Matthew Shay.
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Compras online em supermercados batem recorde
Entre os gastos online que se destacaram estão os referentes aos alimentos. Segundo o relatório da Adobe, as compras nos sites dos supermercados ou plataformas subiram 7,2% no ano passado, após dobrar em 2020 em relação ao ano anterior, deixando o setor de vestuário para trás.
Reflexo da segurança e conforto proporcionados pelas entregas em domicílio e também pelas facilidades de adquirir os produtos a um clique de distância, sem a necessidade de enfrentar filas ou congestionamentos.
Eletroeletrônicos dominam vendas na internet
Mesmo com o crescimento nas vendas online dos supermercados, a compra de eletroeletrônicos se mantém como a principal categoria no e-commerce.
E o principal atrativo são os descontos que desbancam os valores cobrados nas lojas físicas, fazendo com que os eletrônicos tenham cada vez mais demanda no mercado consumidor.
Via: Reuters
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