A Justiça da Rússia deu mais um passo em favor do banimento do Facebook e do Instagram e classificou a Meta, dona das plataformas, como uma organização extremista nesta segunda-feira (21). As duas redes sociais já estão indisponíveis do país após conflitos com o governo russo. O WhatsApp, pelo menos por ora, deve ser mantido ativo no território por ser considerado um serviço de comunicação.

“As atividades da Meta se dirigem contra a Rússia e suas Forças Armadas. Exigimos sua proibição e a obrigação de aplicar esta medida imediatamente”, disse um representante dos Serviços de Segurança russos (FSB). A ação é uma resposta do presidente Vladimir Putin após a meta flexibilizar suas regras de discurso de ódio para permitir ataques contra soldados e autoridades russas no contexto da guerra da Ucrânia em alguns países do leste europeu.

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Facebook na Rússia

O Facebook está bloqueado desde o começo do mês, após bloquear páginas de mídia financiadas pelo governo russo. No dia 14, foi a vez do Instagram ficar fora do ar por lá, justamente por conta da mudança nas regras da Meta, que depois voltou a proibir discurso de ódio contra tropas russas. Outras plataformas, como o Twitter, também estão proibidas no país.

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Em 11 de março, a procuradoria-geral russa pediu a classificação da Meta como extremista. O processo ainda pode levar ao bloqueio de todas as atividades da empresa no país, incluindo o WhatsApp. No entanto, ainda não há um prazo definido para o fim do processo.

Recentemente, o o governo da Rússia anunciou uma nova lei visando proteger seu exército de notícias falsas. Na lei, qualquer pessoa que dissemine fake news sobre as forças armadas do país pode ser punida com até 15 anos de prisão.

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Horas após o anúncio da nova lei, a BBC, uma das maiores agências de notícias de todo o mundo, afirmou que estava suspendendo todas as operações jornalísticas no país comandado por Vladimir Putin.

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