Desde o surgimento da Covid-19, cerca de 53% dos brasileiros almejam mudar de profissão, segundo apontou o relatório Protegendo o Futuro do Trabalho. Diante desse cenário, muitos ex-alunos de faculdades ou cursos técnicos estão em busca de financiamento estudantil, com foco principalmente nas carreiras de tecnologia, seja em graduações ou especializações.

Afinal, trata-se de um setor que cresceu 22,9% no ano passado e deve gerar cerca de 421 mil postos de trabalhos até 2024. Um prato cheio para a mudança de carreira, sem falar nos bons salários e benefícios concedidos pelas empresas.

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Tecnologia é a bola da vez 

De acordo com um estudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), o segmento de tecnologia é promissor, mas exige conhecimentos técnicos bastante específicos. Ou seja, na maioria das vezes, é preciso realizar cursos um pouco mais caros para o candidato conseguir o cargo almejado. 

Por isso, muitas instituições de ensino estão disponibilizando opções de financiamento, como a Ironhack – escola global de tecnologia e programação. O ex-aluno, Mário Bechmann, foi um dos contemplados pelo financiamento. Ele trabalhava como instrutor de idiomas, quando optou pelo bootcamp de UI/UX Design.

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“A especialização mudou minha vida completamente, foi a melhor coisa que já aconteceu comigo. O financiamento foi fundamental para mim, sem ele nada disso seria possível. Todo o processo tinha o usuário como centro, então foi bem amigável e fácil de realizar. Para ajudar, consegui uma oportunidade de trabalho na área na metade do curso, em um cargo legal, então consegui lidar bem também com o pagamento das parcelas. Hoje tenho uma qualidade de vida que jamais teria sem o curso. Simplesmente sou o cara mais feliz do mundo”, diz Bechmann, que atualmente é product designer da Cielo. 

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Bons exemplos se repetem 

O mesmo aconteceu com Vagner Silva, ex-aluno do curso de Web Development, que atuava como fotógrafo e agora é analista de campanhas digitais. 

“Escolhi pelo fato de ser um curso de pouco tempo, intensivo e por ter turma iniciando no momento que desejava. Não teria condições de fazer o curso sem o financiamento. Passei na prova deles e fui aprovado, tudo bem rápido”, afirmou o profissional.

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Através do financiamento estudantil da Revelo Up, é possível começar a pagar o bootcamp full-time 30 dias depois que o curso terminar, em até 24x no boleto. 

Já na opção part-time, o estudante começa a pagar 30 dias depois que as aulas começam. A Revelo Up faz o pagamento do curso para a escola e o aluno paga o financiamento com condições mais acessíveis para a empresa.

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Alunos beneficiados por programa de financiamento colocam a mão na massa para aprenderem profissões sintonizadas com a tecnologia. Imagem: Divulgação

Opções de financiamentos  

Atualmente a Ironhack conta com três opções de financiamento dos bootcamps de tecnologia. Cada uma delas apresenta diferentes condições de pagamentos, passando desde o caso de pagar pelo curso após já estar empregado até aulas com financiamentos a taxas abaixo de 1%. 

Convocações para Fies começam nesta quinta-feira (24)

Além disso, existe ainda o Financiamento Estudantil (Fies), concedido pelo governo federal. Inclusive, a convocação da lista de espera da primeira edição de 2022 começou nesta quinta-feira (24). 

Para acompanhar as convocações, os candidatos devem inserir o login e a senha. Quem for selecionado terá que completar as informações em três dias úteis, na própria página do financiamento. 

O Fies paga o curso superior e o aluno começa a quitar a dívida com até seis meses após a conclusão da faculdade, tendo esse período para conseguir uma colocação profissional. 

Só pode se inscrever quem fez o Enem, com nota superior a 450, sem ter zerado na redação, desde que seja a primeira graduação. Além disso, a renda familiar mensal bruta, por pessoa, precisa ser de até 3 salários mínimos.

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