Mesmo depois de tantos anos, desde a descoberta da doença, a tuberculose segue sendo um problema de saúde relevante. De acordo com os dados da Organização Pan-Americana de Saúde – Opas, em 2019, mais de 10 milhões de pessoas desenvolveram a tuberculose e 1,2 milhão morreram.

Além disso, a pandemia reverteu anos de progresso global no combate dos casos, tanto que pela primeira vez, em mais de uma década, as mortes por tuberculose aumentaram no mundo. Em 2020, se estima que cerca de 1,5 milhão de pessoas morreram vítimas da doença.

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“Houve uma estatística menor de casos novos de tuberculose, porque as pessoas estavam com dificuldade de encontrar os serviços. E, por isso, foram registradas muito mais mortes do que na década anterior inteirinha”, ressaltou a infectologista do Sistema Hapvida, Silvia Fonseca.

Já no último boletim publicado no Ministério da Saúde, em 2020, o Brasil registrou 66 mil novos casos de tuberculose. Enquanto que em 2019, foram notificados cerca de 4.500 óbitos. “Em 2020, sabemos que houve mais óbitos, as estatísticas ainda não foram divulgadas”, disse Fonseca.

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respiração também transmite tuberculose
Imagem: Mi_Viri/iStock

Segundo a médica, a doença existe na humanidade há milhares de anos, e sempre foi relacionada a uma mortalidade bem avançada. Ainda mais que a tuberculose é uma doença é infecciosa, transmissível e afeta prioritariamente os pulmões.

Cerca de 85% das pessoas que desenvolvem tuberculose podem ser tratadas com sucesso, sendo possível fazer o diagnóstico. A doença se concentra em lugares onde há mais desnutrição e com más condições de moradias. “Além disso, a diabetes e o fumo também podem agravar quadros de tuberculose”, finalizou Silvia Fonseca.

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Fonte: G1

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