A partir do dia 1º de abril, na próxima sexta-feira, os remédios devem ficar mais caros em todo o Brasil. Na data entra em vigor a autorização para reajuste dos medicamentos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
Ainda não se sabe qual o percentual de reajuste, mas espera-se que ele fique em torno de 10%, valor aproximado da inflação registrada em 2021, que foi de 10,06%. A CMED é um órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é responsável por controlar o reajuste nos medicamentos.
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O Comitê Técnico-Executivo da CMED anunciou no começo de 2021 que faria o reajuste nos valores do remédio com base no fator de produtividade (Fator X) e no fator de ajuste de preços relativos intrassetor (Fator Z) e ambos seriam definidos em zero para compor a fórmula do aumento.
O Fator X é estabelecido com uma estimativa dos ganhos futuros de produtividade da indústria farmacêutica. Já o Fator Z possui três níveis definidos pela base de concorrência do mercado.
Ou seja, se um medicamento é vendido por apenas uma empresa, ele é registrado no nível 3, sofrendo um menor reajuste. Enquanto aqueles no nível 1, que são fabricados por diversas farmacêuticas, recebem um aumento maior.

Além disso, também é levado em consideração a inflação e o Fator Y, que considera o reajuste de preços relativo entre os setores.
Em 2021, o aumento no valor dos remédios foi de até 10,08%, levando em consideração uma inflação de 4,52% no ano anterior.
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