Síndrome respiratória aguda grave cresce mais de 300% em crianças, revela Fiocruz

Gabriel Sérvio03/04/2022 13h52, atualizada em 03/04/2022 13h54
Crianca-Tossindo
Crédito: Pixel-Shot/Shutterstock
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Segundo o boletim mais recente divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os casos de síndrome respiratória aguda grave, ou SRAG, continuam aumentando no Brasil.

O levantamento revela que na faixa etária de 5 a 11 anos, a incidência de casos subiu 309% na última semana de março se comparado com a primeira semana de fevereiro.

Os dados, colhidos entre os dias 20 a 26 de março, mostram ainda um salto de 110% na média móvel de casos da doença também em crianças de 0 a 4 anos no mesmo período, outro dado preocupante.

A Fiocruz informa que sete estados apresentam sinais de crescimento de casos de SRAG nas últimas 6 semanas, são eles: Amapá, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba, Roraima e Sergipe. 

Em contrapartida, a tendência é de queda no número de casos de síndrome respiratória entre a população adulta.

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Possíveis explicações para o salto de casos de SRAG

O aumento de casos, especialmente entre crianças de 0 a 4 anos, pode estar relacionado ao vírus sincicial respiratório (VSR), diz o estudo da Fiocruz. Já na faixa etária de 5 a 11 anos, a mais atingida pelo surto, pode ter ocorrido estagnação na queda de infecções por Covid-19 no mês de fevereiro e um salto na detecção de outros vírus respiratórios ao longo de março.

Por fim, Marcelo Gomes, coordenador do boletim InfoGripe,  acrescenta que o aumento nas duas faixas etárias também coincide com outra atividade, o início do ano letivo. 

Vale lembrar que crianças de 5 a 11 anos podem ser vacinadas contra Covid-19 desde janeiro, reduzindo o risco da infecção pelo vírus evoluir para uma síndrome respiratória mais grave.

Via: Uol

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Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.