Em janeiro, o Ministério da Saúde diminuiu o tempo de isolamento para pessoas infectadas com Covid-19 para 5 dias a partir do fim dos sintomas. O número também foi adotado nos Estados Unidos pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e mostra uma redução drástica do período de isolamento, que no auge da pandemia chegou a ser de 14 dias de quarentena. Mas será que o período é suficiente? E o que diz o Ministério da Saúde?

“Aqueles que realizarem testagem (RT-PCR ou teste rápido de antígeno) para Covid-19 com resultado negativo no 5º dia, poderão sair do isolamento, antes do prazo de 7 dias, desde que não apresente sintomas respiratórios e febre, há pelo menos 24 horas, e sem o uso de antitérmicos. Se o resultado for positivo, é necessário permanecer em isolamento por 10 dias a contar do início dos sintomas”, diz o Ministério da Saúde.

“Para aqueles que no 7º dia ainda apresentem sintomas, é obrigatória a realização da testagem. Caso o resultado seja negativo, a pessoa deverá aguardar 24 horas sem sintomas respiratórios e febre, e sem o uso de antitérmico, para sair do isolamento”, completa ainda a orientação.

Isolamento para Covid-19

Um estudo feito pela Boston University e pelo Boston Medical Center analisou o período de isolamento para a Covid-19. A conclusão é de que esse período de cinco dias pode sim ser suficiente. No entanto, existem algumas ressalvas. 

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A pesquisa analisou um grupo de estudantes que testaram positivo para Covid-19. Eles realizaram testes diários durante 10 dias.  A maioria daqueles no estudo que testaram positivo pela primeira vez não foram mais positivos após cinco dias de isolamento, sendo que grande parte testou positivo após três dias de isolamento. 

Porém, entre todos os 92 participantes ativos no estudo, 17% ainda testaram positivo após cinco dias. Todos os participantes foram totalmente vacinados. A conclusão é de que em média entre 5 e 6 dias são suficientes para que pessoas infectadas deixem de transmitir, no entanto, “o teste rápido de antígeno pode fornecer garantias de falta de infecciosidade”.

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