Um juiz norte-americano decidiu negar, nesta quarta-feira (27), o pedido de Elon Musk para encerrar um acordo firmado entre o CEO da Tesla e a SEC (‘U.S. Securities and Exchange Commission’ ou Comissão de Valores Mobiliários, em português). Segundo a Reuters, a medida permite à agência federal monitorar de perto o conteúdo das postagens do executivo no Twitter.

A iniciativa, que começou a valer em 2018, faz parte do monitoramento das atividades de Musk por conta de acusações de fraude. Segundo os seus advogados, ele está sendo perseguido injustamente pelas autoridades, o impedindo de exercer o “seu direito constitucional à liberdade de expressão”.

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Foto do bilionário Elon Musk
Advogados dizem que Musk está sendo perseguido injustamente. Imagem: Naresh777/Shutterstock

Resposta judicial

“Musk não pode revogar um acordo que ele conscientemente e voluntariamente firmou simplesmente lamentando que sentiu que tinha que concordar com isso na época”, comentou o juiz distrital americano Lewis Liman sobre a decisão.

O juiz também negou outra solicitação que pedia a anulação de uma intimação da SEC contra Musk sobre tuítes que foram publicados no dia 6 de novembro de 2021 sem o consentimento das autoridades.

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As postagens em questão foram aquelas que questionavam aos seguidores de Musk se eles apoiavam ou não a venda de 10% das ações da Tesla, o que foi resolvido por meio de uma enquete.

Vale lembrar que Musk, que é considerado atualmente a pessoa mais rica do planeta, fechou a aquisição do Twitter esta semana pela bagatela de US$ 44 bilhões.

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Via: Reuters

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Ações do Twitter e da Tesla em queda

Apesar de conseguir chegar a um acordo sobre a compra da rede social, o pregão desta terça-feira (26) não foi positivo nem para o Twitter e para a Tesla. 

Como noticiamos ontem no Olhar Digital, as ações da rede social fecharam o dia em queda. Já os papéis da montadora de carros elétricos tiveram retração ainda mais expressiva pouco mais de 24 horas após o anúncio da aquisição do microblog.

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