A Coreia do Norte confirmou sua primeira morte por Covid-19 nesta sexta-feira (13). Este é o primeiro óbito registrado pelo país desde o começo da pandemia.
O anúncio da primeira morte surge um dia depois do país comandado por Kim Jong Un confirmar que está vivendo uma “grave emergência nacional” com seu primeiro surto de Covdi-19.
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No início da pandemia, o país decretou um bloqueio severo com o exterior e, até então, não havia admitido nenhum caso da doença. A agência de notícias oficial apontou que as amostras coletadas são compatíveis com a variante Ômicron.
As novas normas afirmam que fábricas, estabelecimentos comerciais e residências devem permanecer fechados para bloquear “de maneira impecável a propagação do vírus maligno”, disse a agência.
O objetivo é “eliminar a raiz no menor tempo possível”. “Kim garantiu que, devido ao alto nível de conscientização política da população, superaremos com toda segurança a emergência e teremos êxito com o plano de quarentena de emergência”, acrescentou.

Os comunicados emitidos pelo país não informam quantos casos foram reportados. No entanto, especialistas afirmam que, para Coreia do Norte admitir uma situação de emergência da Covid-19, o número de casos deve ser significável.
O que mais preocupa na situação da Coreia do Norte é a falta de informações sobre o país, inclusive sobre a vacinação. Analistas apontam que, provavelmente, nenhum dos 25 milhões de habitantes foi vacinado contra a Covid-19, isso porque o país rejeitou a oferta de imunizantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Rússia e da China.
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