Custando R$ 540 mil, elétrico chinês BYD Han EV esgota seu primeiro lote no Brasil em um mês

Custando mais de R$ 500 mil, sedã elétrico BYD Han chega às concessionárias nacionais no segundo semestre
Por Lucas Berredo, editado por Fábio Marton 23/05/2022 14h15, atualizada em 23/05/2022 14h17
BYD Han EV
BYD/Divulgação
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Segundo carro da BYD a ser anunciado no Brasil, o sedã elétrico Han EV teve todas as 50 unidades do primeiro lote de importação, em pré-venda, comercializadas em um mês. Apresentado no fim do mês passado, o carro custa R$ 539.990 e chega às concessionárias no segundo semestre.

Também chamado de e9, o BYD Han começou a ser produzido na China em 2020. Com tração integral, o sedã traz dois motores elétricos que, juntos, produzem potência de 494 cv e torque de 69,3 kgfm. Os motores são instalados em cada eixo do chassi e permitem que o modelo acelere de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos e atinja uma velocidade de 186 km/h.

BYD Han EV
BYD/Divulgação

O BYD Han EV também é equipado com uma bateria de 76,9 kWh e recarrega de 30% a 80% em 25 minutos. Segundo a montadora chinesa, é possível recuperar 135 km de alcance com 10 minutos de recarga — a autonomia é de 500 km no ciclo NEDC.

Visualmente, o carro possui faróis full-LED e um porte à la Audi A7. Há recursos interessantes de segurança, como piloto automático adaptativo, aviso de colisão, alerta de identificação e proteção de pedestres, sistema de câmera 360º e aviso de permanência de faixa. Já na parte traseira, o modelo conta com um espaçoso porta-malas de 410 litros.

BYD Han EV
BYD/Divulgação

Segunda tentativa de entrada no mercado nacional

Com o Han e o utilitário Tan, o primeiro da montadora a ser revelado por aqui, a BYD tenta ingressar pela segunda vez no mercado automotivo do Brasil. Quatro anos atrás, a empresa de Xi’an quis emplacar o e5 e o e6 — sedã e hatch elétricos, respectivamente — no país, mas não obteve muito sucesso. À época, a marca vendeu em torno de 1.500 automóveis no Brasil por meio de um esquema de negociação direta para pessoas jurídicas, o que permitia uma oferta abaixo da média.

Na nova investida, a BYD ataca com modelos mais voltados ao mercado de luxo apostando na leve alta dos elétricos no Brasil, além de um redirecionamento ao mercado doméstico. Para isso, a montadora vai contar com a infraestrutura local que já possui para veículos comerciais, como caminhões e empilhadeiras elétricas.

A empresa, vale ressaltar, também possui três plantas no Brasil: duas voltadas à produção de painéis solares e ônibus, em Campinas (SP), e uma para a fabricação de baterias (também para ônibus), em Manaus (AM).

Crédito da imagem principal: BYD/Divulgação

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Redator(a)

Lucas Berredo é redator(a) no Olhar Digital

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Fábio Marton é redator(a) no Olhar Digital