Diferente do vírus da Covid-19, que se espalha por aerossóis que se espalham pelo ar, o vírus da varíola dos macacos tem um espalhamento mais difícil, exigindo um contato mais próximo para passar de uma pessoa para outra. Isso fez com que alguns especialistas passassem a acreditar que a doença, na verdade, é sexualmente transmissível.

“O que parece estar acontecendo agora é que ele entrou na população como uma forma sexual, como uma forma genital, e está se espalhando assim como as infecções sexualmente transmissíveis, o que amplificou sua transmissão em todo o mundo”, disse o especialista em doenças infecciosas e da OMS. David Heymann.

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Possíveis casos assintomáticos são investigados

Varíola dos macacos: Estados Unidos confirmam primeiro caso da doença que já chegou na Europa
Médicos estudam a possibilidade da varíola dos macacos se espalhar mesmo em casos assintomáticos. Imagem: OMS/CENTRO DE CONTROLE DE DOENÇAS DA NIGÉRIA

As autoridades de saúde também estão investigando se o vírus da varíola dos macacos está se espalhando de forma assintomática. De acordo com a OMS, a doença pode ficar incubada por até algumas semanas sem que os sintomas característicos da doença apareçam.

Os sintomas da varíola dos macacos podem variar bastante, mas quase sempre incluem febre, dores musculares e o surgimento de feridas na pele que são similares à varicela. Diferente da varíola humana, que foi erradicada em meados da década de 1980, a versão dos macacos da doença é mais leve e raramente causa mortes.

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Apesar de preocupar as autoridades de saúde, a doença não tem potencial para ser uma pandemia tão séria e abrangente quanto tem sido a Covid-19. Já que é necessário um contato mais próximo e, possivelmente, uma relação sexual, a transmissão descontrolada é muito menos provável.

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Via: Futurism

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