O nome com que a empresa resolveu chamar a tecnologia, seguindo a tendência de seus nomes de carros elétricos, é IQ.Light. E a ideia da “lâmpada com QI” – inteligente –, que agora passam a equipar as picapes Amarok modelo 2023, é ajudar não tanto ao motorista, como aos transeuntes na estrada. Trata-se de faróis de matriz de LED.
Ou LED matrix, como são mais comercialmente conhecidos. São formados por múltiplos emissores led pequenos, controlados por computador. O fato de serem múltiplos e poderem ser acesos ou apagados independentemente permite alguns truques que seriam impossíveis com lâmpadas de carro convencionais.
As lâmpadas da Amarok e outros modelos equipados com elas usam faróis altos (ou baixos) de forma automática. Mas, ao detectar carros ou pedestres próximos, elas abaixam essas luzes, de forma a não agredir os olhos do colega motorista adiante. Elas também se ajustam durante curvas, para iluminar o caminho para onde o carro está indo, não o que está em sua frente.
A Amarok 2023 ainda não chegou às lojas. O modelo é vendido no Brasil, mas não é certeza que a atualização também se aplique às versões nacionais.
Faróis de matriz de LED inteligentes já são legais na Europa há alguns anos, mas só foram liberados nos Estados Unidos com uma decisão no final do ano passado. A legislação do país, de 1967, especificava faróis com luzes individuais e apenas duas configurações: baixo ou alto.
No Brasil, lâmpadas assim também não são sem controvérsia: ainda que montadoras possam equipá-las em seus carros, a resolução 667 do Conselho Nacional de Trânsito, de 2017, proíbe a motoristas darem upgrade em seus carros. Trocar faróis normais por matriz de led faz com que carros sejam considerados modificados e precisem ser reavaliados antes de poderem circular.
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