A saga da aquisição do Twitter pelo bilionário Elon Musk acaba de dar mais um passo importante. Segundo a rede social, nesta sexta-feira (3) o período de espera por possíveis entraves das autoridades antitruste dos EUA expirou sem percalços no caminho.
De acordo com a lei antitruste vigente no país (lei Hart-Scott-Rodino, de 1976) após o anúncio de qualquer negócio, é preciso cumprir um intervalo até que os reguladores possam avaliar se há restrições imediatas à transação. O cumprimento é considerado indispensável para que a compra prossiga.
Todos os negócios também são relatados ao governo dos EUA para revisão por parte do Departamento de Justiça e da Comissão Federal de Comércio. Se uma das agências tivesse solicitado mais documentos, por exemplo, o acordo poderia esbarrar em meses de investigação, informou a Reuters.
Vale recordar que Musk ofereceu US$ 44 bilhões pela empresa (dos quais mais de US$ 33 bilhões sairão de sua fortuna pessoal). A partir de agora, a conclusão do negócio está sujeita a outras condições, como o sinal verde por parte dos acionistas do Twitter.
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Acordo estava suspenso
Resta saber como fica a posição do chefão da Tesla e da SpaceX, que disse recentemente que o seu acordo com o Twitter estava “temporariamente suspenso” até que a proporção de contas falsas na plataforma fosse comprovada.
No fim, a notícia refletiu positivamente no valor dos papéis do Twitter, que subiram para US$ 40,10 na manhã de hoje.
Via: Reuters
Trabalho remoto ‘não é mais aceitável’ na Tesla
Se não bastasse a novela entre Musk e o Twitter, uma nova declaração sua ganhou destaque nos EUA. Em um dos e-mails enviados ao time de executivos da montadora de carros elétricos, o executivo informou que o regime de trabalho remoto não “é mais aceitável” na empresa.
No corpo da mensagem, o CEO disse ainda que os seus funcionários devem passar “pelo menos 40 horas por semana” nos escritórios ou deveriam “deixar a Tesla”.
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