Os microempreendedores individuais (MEIs) estão dominando o mercado brasileiro. Segundo o Ministério da Economia, quase 70% das empresas em atividade no país são formadas por MEIs, totalizando 13.489.017 somente formadas por microempreendedores de um total de 19.373.257 empresas ativas.

“O fato de ter grandes números de MEI é resultado do sucesso de política pública de formalização para quem tinha atividade informal. Não há dificuldades em abrir empresas no Brasil”, afirmou o diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração do Ministério da Economia, André Luiz Santa Cruz. 

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Melhoria no ambiente de negócios 

Uma dos aspectos que contribuiu com o aumento da participação dos microempreendedores foi a melhoria no ambiente de negócios, o que auxilia no estímulo para mais pessoas empreenderem. 

No primeiro quadrimestre deste ano, o tempo necessário para abrir um negócio ficou em 1 dia e 16 horas, o que representa uma redução de 1 dia e 13 horas em relação ao primeiro quadrimestre de 2021. 

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Empreendedorismo Feminino
O setor que tem a maior parte dos microempreendedores individuais é o de serviços, como no caso de redatores, designers, fotógrafos e demais profissões na área de comunicação. Imagem: Flamingo Images/Shutterstock

De acordo com o Ministério da Economia, esse é o intervalo mais curto da série histórica. Segundo a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade, a meta é reduzir o tempo para menos de 1 dia até o fim deste ano. Atualmente, 61,3% das novas empresas alcançam esse prazo.

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Desaceleração 

No entanto, o ritmo de abertura de empresas de janeiro a abril diminuiu em relação ao mesmo período do ano passado. Nos quatro primeiros meses de 2022, foram abertas 1.350.127 empresas, número 3,2% inferior ao registrado no primeiro quadrimestre de 2021. No mesmo período, 541.884 empresas fecharam as portas, alta de 23% na mesma comparação.

Na comparação por setores, a maior parte das empresas brasileiras atua com serviços, representando 48,9%. Em seguida, vêm o comércio (32,6%), a indústria de transformação (9,3%), a construção civil (7,9%), a agropecuária (0,7%), a indústria extrativa mineral (0,1%), e outros setores (0,5%).

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Via: Agência Brasil 

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