Um grupo de cientistas do Wyss Institute, da Universidade de Harvard, conseguiu imprimir em 3D uma parte funcional de um coração humano. O feito foi alcançado depois de uma série de tentativas e só foi confirmado depois que a parte impressa foi testada e funcionou adequadamente.

A parte do coração impressa em 3D foi um microfilamento com capacidade de contração. Na parte do órgão feita com auxílio da impressora, foi possível imitar o comportamento dos componentes biológicos presentes em um órgão natural.

Estamos engatinhando

É importante ressaltar que apenas uma pequena parte de um coração foi impressa em 3D. O órgão é um dos mais complexos do corpo humano e tem em sua composição outras partes muito parecidas com um microfilamento com capacidade de contração. Ou seja, ainda estamos muito longe de ter um coração completo impresso em 3D.

Diferente do fígado e dos rins, o coração é um órgão que não se regenera naturalmente. Imagem: Shutterstock

Porém, a meta dos pesquisadores do Wyss é ter um coração funcional completamente impresso em 3D dentro de alguns anos. Além disso, o feito não é nada dispensável, já que agora podemos dizer que a humanidade é capaz de criar filamentos tridimensionais para substituir zonas afetadas por ataques cardíacos, por exemplo.

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A impressão de parte de um coração em 3D também permite que recém-nascidos com defeitos congênitos, podem ter partes do coração substituídas por filamentos artificiais. Ao contrário de outros órgãos, o coração não dispõe de funções regenerativas. Com isso, o órgão tende a enfraquecer após episódios como infartos ou AVCs.

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