Os editores de imagem mais antigos lembram do quão caro era adquirir a suíte de apps da Adobe (o antigo Creative Suite), e também do quão bem recebida foi a notícia que a multinacional americana mudaria para um serviço de assinaturas (ainda caro, mas mais barato que o modelo convencional). Agora, uma nova mudança pode estar por vir, com a empresa testando uma versão “freemium” do Photoshop no mercado canadense.

O teste vem em antecipação à liberação dessa versão do icônico editor de imagens para o mundo, em formato “free-to-use”. Segundo as informações divulgadas, trata-se de uma versão do Photoshop acessível via navegador, com algumas funções de maior detalhamento – como a Super Resolução – sendo “trancadas” por trás de uma assinatura paga.

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Versão web do Photoshop deve se tornar completamente "freemium" nas próximas semanas, permitindo o uso gratuito do editor de imagens por meio de um navegador
Versão web do Photoshop deve se tornar completamente “freemium” nas próximas semanas, permitindo o uso gratuito do editor de imagens por meio de um navegador (Imagem: Adobe/Reprodução)

“Nós queremos tornar o Photoshop mais acessível e simples para que mais pessoas o experimentem e conheçam o produto”, disse, por meio de um comunicado divulgado à imprensa, Maria Yap, vice-presidente de Imagens Digitais da Adobe. A executiva assegura que as funções consideradas “essenciais” do app de edição de imagens serão liberadas gratuitamente.

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A versão web do Photoshop foi originalmente lançada em outubro do ano passado, mas atraiu críticas por ser, digamos, “pelada”, especialmente se comparada com toda a sorte de possibilidades da aplicação completa. Na época, você podia apenas cortar, redimensionar imagens e fazer algumas edições visuais básicas em camadas.

Aos poucos, a Adobe foi adicionando mais capacidade por meio de atualizações – incluindo uma muito bem-vinda que simplificou o compartilhamento de conteúdo para colaboração: se no início, você tinha que criar um documento dentro da sua máquina e compartilhá-lo na web, agora você pode criá-lo diretamente do navegador usando uma conta (gratuita) da Adobe.

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A ideia é aproveitar essa facilidade e expandir ainda mais o acesso à versão gratuita: uma única conta permite que você acesse a maior parte das funções de base, enquanto recursos mais trabalhados vão sugerir um upgrade para a versão paga (via Adobe Creative Cloud, hoje com custo sugerido de R$ 124 mensais para todos os apps, segundo o site da empresa, mas é possível assinar apps isolados também).

A Adobe não informou nenhuma previsão de quando essa versão freemium será disponibilizada em caráter global ou, pelo menos, em mais mercados. Por ora disponível apenas no Canadá, tudo indica que o “teste” vai continuar por mais um tempinho.

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