Subsidiária do Google na Rússia declara falência

A subsidiária do Google na Rússia apresentou a declaração de falência, após anunciar os planos no mês de maio
Karoline Albuquerque17/06/2022 13h53
Edifício do Google em Munique, Alemanha com logotipo da empresa em branco.
Crédito editorial: ThomasAFink / Shutterstock.com
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Após anunciar no mês de maio os planos de pedir falência, a subsidiária da Alphabet, empresa mãe do Google, na Rússia, apresentou a declaração. A Interfax, agência russa de notícias, relevou a informação nesta sexta-feira (17), destacando documentos judiciais.

O braço do Google anunciou o plano depois que autoridades do país confiscaram a conta bancária da instituição. Assim, a empresa ficou impossibilitada de realizar o pagamento de funcionários e fornecedores.

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“A apreensão da conta bancária do Google Rússia pelas autoridades russas tornou insustentável o funcionamento de nosso escritório na Rússia… Portanto, o Google Rússia entrou com pedido de falência”, disse um porta-voz da empresa, de acordo com a Reuters.

O porta-voz ainda continuou. “As pessoas na Rússia confiam em nossos serviços… e continuaremos a manter disponíveis serviços gratuitos como Search, YouTube, Gmail, Maps, Android e Play”, emendou.

O Google não foi a única gigante da tecnologia a sofrer com a pressão do governo russo. Além dele, as redes sociais do Twitter e da Meta, como Facebook, Instagram e WhatsApp, tiveram os acessos restringidos pelas autoridades locais.

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O YouTube já removeu mais de 70 mil vídeos relacionados a conflito na Ucrânia. Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock

Mesmo com o pedido de falência, tanto o buscador como o YouTube, ainda que pressionados, seguem disponíveis para os usuários do país. Mas, vale lembrar, Moscou bloqueou o serviço de hospedagem de vídeos pelo tratamento dado à mídia russa.

De todo modo, a empresa não corre, ainda, risco de ser bloqueada, de acordo com o vice-chefe do comitê da Duma sopre política de informação, Anton Gorelkin.

A situação conturbada da Rússia com as big techs se intensificou após a invasão à Ucrânia, no final de fevereiro deste ano.

Via: Reuters

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Karoline Albuquerque é redator(a) no Olhar Digital