Descoberto em 2017, o cometa K2 era considerado o mais distante já observado em atividade, até o título ter sido passado para o recém-detectado Bernardinelli-Bernstein. Segundo a Organização EarthSky, uma plataforma norte-americana de informações sobre o céu, ele vem se aproximando da Terra em direção ao Sol e poderá ser visto no mês que vem.

Enquanto o mais comum é que os cometas “acordem” perto da órbita de Júpiter, o C/2017 K2 (PANSTARRS) – como é chamado formalmente – começou a vomitar gás e poeira no sistema solar distante. 

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Imagem do cometa C/2017 K2 (PANSTARRS) quando descoberto. Crédito: NASA/ESA /A. Feild (STScI)

Segundo o site Space.com, imagens do Telescópio Espacial Hubble revelaram que o coma (ou a atmosfera difusa) do cometa provavelmente inclui oxigênio, nitrogênio, dióxido de carbono e monóxido de carbono – tudo mudando do estado sólido para o gasoso à medida que o cometa se aquecia.

Cinco anos depois de identificado, o corpo gelado está finalmente se aproximando da Terra, para deleite dos observadores amadores, que poderão enxergá-lo nitidamente em seus binóculos e telescópios no dia 14 de julho. Depois, ele segue sua viagem rumo ao Sol, de onde deve se aproximar mais intimamente no dia 19 de dezembro.

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Observações iniciais do Telescópio Canadá-França-Havaí (CFHT) sugeriram que o núcleo do K2 poderia ter entre 30 e 160 km de largura. Já os registros do Hubble apontam para não mais do que 18 km de extensão. Conforme o cometa for se aproximando, os cientistas poderão ter uma noção mais precisa sobre seu tamanho.

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De qualquer forma, a EarthSky afirma que ele alcançará a Terra sem brilho o suficiente para ser visto a olho nu. “Ele deve iluminar a magnitude 8 ou mesmo 7, ainda muito escuro para o olho sem ajuda”, diz a plataforma, que aconselha a fugir de áreas com poluição luminosa. “Quanto mais escuros os céus, melhor será o contraste”.

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