A Pfizer informou nesta quinta-feira (30) que está buscando a aprovação total dos Estados Unidos (EUA) para ampliar o uso do Paxlovid, tratamento oral da farmacêutica contra a Covid-19. Atualmente, o medicamento está sendo utilizado no país sob autorização de uso emergencial.
De acordo com a Reuters, uma solicitação foi enviada à Food and Drug Administration (FDA) para tratamento em pessoas vacinadas e não vacinadas, com alto risco de progressão para a forma grave da doença. O medicamento, que é em comprimido, é administrado por cinco dias, começando logo após o início dos primeiros sintomas da infecção.

De acordo com estudos, o Paxlovid é eficaz e seguro e evitou significativamente o desenvolvimento de quadros mais graves da Covid-19. Em pacientes adultos de alto risco, o remédio reduziu em até 88% as chances de hospitalização e morte, segundo apontou o ensaio clínico da Pfizer.
Testes realizados este mês em Israel em pacientes vacinados e não vacinados a partir de 65 anos mostraram que o medicamento também é efetivo na redução das taxas de mortalidade e hospitalização da faixa etária. O levantamento ainda não observou resultados entre adultos mais jovens.
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Paxlovid no SUS
Recentemente, o Paxlovid foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Aprovado pela Anvisa em abril deste ano, também para uso emergencial, o composto possui os antivirais nirmatrelvir e ritonavir e é indicado apenas para pacientes com casos leves da doença e que tenham chances altas de internações e complicações.
Segundo a Anvisa, o remédio não é indicado para grávidas, pessoas com insuficiência renal grave ou com falha renal e nem para pessoas que precisam ser internadas.
Além do Paxlovid, a Anvisa já autorizou oito medicamentos para tratamento da doença e do total, três foram suspensos. No entanto, esse é primeiro a ser incorporado ao SUS pelo Ministério da Saúde.
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