A alimentação é importante por toda a fase da nossa vida, no entanto, a nutrição durante a primeira infância é uma das principais, já que está relacionada com o desenvolvimento e crescimento da criança. Mas qual é a forma correta de realizar a introdução alimentar dos bebês? 

Com base nas orientações do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, do Ministério da Saúde, listamos 12 passos para ajudar os pais e responsáveis nas principais etapas da alimentação dos filhos. Confira abaixo! 

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Alimentação do bebê: confira 12 passos para uma introdução alimentar saudável. Imagem: Shutterstock/Prostock-studio
  1. Oferecer apenas leite materno até os seis meses 

De acordo com o Guia, o leite materno é muito importante para a criança até os 2 anos, sendo o único alimento que a criança deve receber até os 6 meses, sem necessidade de água, chá ou qualquer outro alimento. A composição do leite materno é única, personalizada e atende às necessidades nutricionais da criança conforme sua idade, protege contra doenças na infância e na vida adulta, ajuda o desenvolvimento do cérebro e fortalece o vínculo entre mãe e criança.

  1. A partir dos seis meses, alimentos in natura ou minimamente processados 

Nessa fase, outros alimentos saudáveis devem ser apresentados para o bebê, a fim de estimular o paladar da criança. Dê preferência aos alimentos in natura ou minimamente processados, como feijões, cereais, raízes e tubérculos, frutas, legumes e verduras, além de carnes. 

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  1. Oferecer apenas água 

Após os 6 meses de vida, o bebê passa a consumir água, que deve ser ofertada no intervalo entre as refeições. Para o consumo a água deve ser filtrada e tratada com solução de hipoclorito de sódio a 2,5%, misturando 2 gotas da solução para cada 1 litro de água e aguardando 30 minutos. Na falta do hipoclorito, deve-se ferver a água por 5 minutos antes de beber (espere esfriar para o consumo). 

  1. Oferecer comida amassada 

Oferecer alimentos amassados, como carnes, faz parte do processo de introdução alimentar. A experiência permite que as crianças se familiarizem com a consistência de cada comida até que aprenda a mastigar. 

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  1. Evitar alimentos com açúcar pelo menos até os 2 anos 

O consumo de açúcar não é necessário e causa danos à saúde, como cáries, obesidade na infância e, quando adulto, pode colaborar para o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes. Além disso, acostumar a criança desde cedo ao sabor excessivamente doce pode causar dificuldade de aceitação dos alimentos in natura ou minimamente processados. Também não se deve oferecer alimentos prontos que contenham o ingrediente, como biscoitos, bolos e iogurtes. Adoçantes também não são permitidos. 

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  1. Não oferecer alimentos ultraprocessados 

Alimentos ultraprocessados (industriais) são pobres em nutrientes e podem conter muito sal, gordura e açúcar, além de aditivos, como adoçantes, corantes e conservantes. O consumo faz mal à saúde. 

  1. Faça a mesma comida para a criança e a família 

Preparar a mesma refeição para o bebê e a família pode ajudar todos a se adaptarem a uma alimentação saudável. Além de facilitar e otimizar a hora da produção. 

  1. Fazer da hora da alimentação um momento de experiências positivas 

É fundamental que toda família valorize o momento da alimentação. Comer juntos ajuda a criança a se interessar em experimentar novos alimentos e torna as refeições mais prazerosas. O ambiente acolhedor, tranquilo e a boa relação entre a criança e as pessoas que cuidam dela podem influenciar de forma positiva. 

  1. Prestar atenção aos sinais de fome e saciedade da criança e conversar com ela durante a refeição 

Os sinais de fome e de saciedade variam de acordo com a idade. É importante estar atento e responder de forma ativa e respeitosa ao momento em que a criança demonstrar estar satisfeita. 

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Alimentação do bebê: confira 12 passos para uma introdução alimentar saudável. Imagem: shutterstock/FotoDuets
  1. Se atentar a higiene em todas as etapas da alimentação 

Cuidar da alimentação é uma tarefa coletiva. A atenção durante o preparo dos alimentos e a boa higiene previnem a contaminação e o risco de doenças. Lavar as mãos (suas e da criança) e todo o alimento que será cozinhado é primordial. 

  1. Manter alimentação saudável também fora de casa 

Evite ofertar alimentos os quais você não sabe como foram preparados. Leve sempre porções individuais para a criança quando sair de casa, assim terá certeza de que ela está ingerindo produtos adequados. 

  1. Proteger a criança da publicidade de alimentos 

Esse pode ser, talvez, um dos maiores desafios de todo processo de introdução alimentar saudável. Os ultraprocessados estão presentes nos comerciais de televisão, outdoors, cartazes, revistas, jogos eletrônicos e redes sociais, e chamam a atenção da criança. Uma dica, segundo o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, é sair de casa com ela alimentada. Aqui também vale ter sempre um lanche caseiro na bolsa. 

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