A Electronic Arts confirmou que seu novo jogo, FIFA 23, não terá clubes da Rússia ou a seleção do país, reflexo da invasão russa à Ucrânia.

A decisão chega após a EA retirar a seleção russa e seus clubes do FIFA 22 e parar de vender itens russos no Ultimate Team. A companhia também suspendeu as vendas de seus games na Rússia e Bielorrússia, incluindo pacotes de moedas virtuais. Tais medidas foram tomadas em março no auge do conflito.

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Agora, os clubes e seleção da Rússia também não estarão no FIFA 23, desde o lançamento. “”A EA Sports se solidariza com o povo ucraniano e, como tantas vozes no mundo do futebol, pede paz e o fim da invasão da Ucrânia”, comunicou a EA ao Eurogamer.

“Em alinhamento com nossos parceiros da FIFA e da UEFA, a EA Sports não incluirá a seleção russa ou clubes russos no FIFA 23,” confirmou o anúncio.

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O FIFA 23 é um game muito aguardado porque será também o último game da Electronic Arts a carregar a marca FIFA, após o contrato de licenciamento não ser renovado com a entidade máxima do futebol, que estaria pedindo US$ 1 bilhão a cada quatro anos para a renovação.

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A partir de 2023, a EA continuará lançando seu simulador de futebol, mas com o nome EA Sports FC. Apesar da mudança, a EA afirma que o EA Sports FC incluirá tudo o que os fãs de FIFA já estão acostumados, incluindo modos, ligas, torneios, clubes e atletas, assim como o Ultimate Team, modo de carreira, Pro Clubs e Volta.

Apesar de não ter mais a marca FIFA atrelada, a EA reterá a licença de mais de 19 mil jogadores, mais de 700 clubes, 100 estádios e 30 ligas, incluindo Premier League, LaLiga, Bundesliga, Serie A e MLS.

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FIFA 23 será lançado no dia 27 de setembro deste ano.

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