Um artigo publicado no no The Astrophysical Journal, pela estudante de graduação Meredith Stone, da Universidade de Massachusetts Amherst, descobriu informações importantes para o mundo astronômico sobre como as galáxias se desenvolvem.
Meredith, que estuda sobre o crescimento de estrelas e buracos negros, após buscar impressões digitais de seus objetos de pesquisa, conseguiu calcular e descrever a relação entre dois fenômenos fundamentais para o formação de galáxias.
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Os astrônomos já sabiam que a evolução delas era estimulada por dois processos: o crescimento de super buracos negros no centro de cada galáxia e a formação de novas estrelas. Até então, o que eles ainda não conseguiam determinar era como esses processos se relacionavam.
Porém, Meredith descobriu uma parte do processo. Durante sua pesquisa, ela notou que o crescimento dos buracos negros e a formação das estrelas acontecem simultaneamente nas mesmas galáxias e, ambos processos, influenciam-se mutuamente.
Segundo a estudante, as “impressões digitais” desses eventos são extremamente fracas e quase impossíveis de distinguir do ruído geral do espectro infravermelho, por isso, ela teve de calibrar as medidas dos buscadores para que os resultados ficassem mais claros e distintos.
Agora, com as informações obtidas por Stone, o Telescópio Espacial James Webb poderá descobrir exatamente como as galáxias funcionam. “Sabemos que as galáxias crescem, colidem e mudam ao longo de suas vidas”, diz a estudante, que completou esta pesquisa sob a direção de Alexandra Pope, professora de astronomia na Universidade de Massachusetts Amherst e autora sênior do novo artigo publicado.
Embora a pesquisa tenha quantificado como buracos negros e estrelas estão ligados na mesma galáxia, resta compreender o porquê de estarem ligados.
Via: Phys.org
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