Amazon compra rede de assistência médica por R$ 21 bilhões

A Amazon anunciou a fusão com a rede de saúde One Medical, ficando com escritórios, clínicas e tecnologia de teleconsulta
Karoline Albuquerque22/07/2022 10h00
amazon one medical
Imagem: mundissima/Shutterstock
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Diversificando cada vez mais seus produtos, a Amazon agora vai comprar a One Medical, rede de assistência médica focada em cuidados primários. A gigante do varejo e a provedora anunciaram o negócio nesta quinta-feira (21), no valor de US$ 3,9 bilhões, cerca de R$ 21 bilhões.

Essa é uma das maiores aquisições da Amazon de todos os tempos. A empresa fundada por Jeff Bezos vai ficar com a rede física de clínicas e escritórios da rede de saúde, sendo 188 no total. Ela também vai ter acesso à tecnologia de teleconsultas usada pela startup.

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A One Medical não é a primeira incursão da Amazon no mundo da saúde. A empresa já tem uma farmácia online e o serviço de atendimento de urgência virtual e domiciliar Amazon Care. Neil Lindsay, vice-presidente sênior da Amazon Health Services afirmou que a assistência médica precisa ser reinventada, ao anunciar o acordo.

Com sede em São Francisco, a One Medical usa como estratégia clínicas próximas aos locais de trabalho das pessoas, além de permitir o agendamento de consultas e rastreio de registros de saúde pelo aplicativo. Algumas das localidades com os escritórios são as áreas metropolitanas de Atlanta, Chicago e Los Angeles.

médica em atendimento on-line
Além da rede de clínicas, a Amazon vai ficar com a tecnologia de teleatendimento da One Medical. Imagem: Cryptographer/iStock

Ao todo, são 767 membros. Pacientes pagam uma assinatura anual de US$ 199. A One Medical, porém, não é lucrativa, segundo o último relatório trimestral. Para ficar com ela, a oferta da Amazon é de US$ 18 por ação. Isso equivale a um prêmio de 77% para a 1Life Healthcare, controladora da rede de saúde.

A gigante do varejo não é a primeira big tech a mergulhar no setor. Google, Microsoft e Apple já fizeram incursões na área de saúde recentemente. O principal atrativo para essas empresas é o tamanho do setor e a relativa falta de proeza técnica. Reguladores, por outro lado, desconfiam desse interesse.

A fusão entre Amazon e One Medical precisará ser relatada à Comissão Federal de Comércio e ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O alto valor faz necessária uma revisão antitruste.

Via: Washington Post

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Karoline Albuquerque é redator(a) no Olhar Digital