Pesquisadores do Reino Unido, Estados Unidos, Itália e França, encontraram diferentes tipos de cristais dentro de um meteorito que atingiu o nosso planeta há 50 mil anos. Essa descoberta pode corroborar pesquisas sobre condições de pressão e temperatura dos asteroides no momento do impacto com a Terra.

O meteorito, responsável por ter criado a imensa cratera Barringer (próxima ao Canyon Diablo), no Arizona, é estudado por especialistas há mais de cem anos.

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Durante exames cristalográficos e espectroscópicos feitos no cristal de lonsdaleíta, encontrado dentro do meteorito, descobriu-se um tipo de mineral composto por diamante nanoestruturado com intercrescimentos semelhantes ao grafeno.

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Esse tipo de cristal, com estruturas tão complexas, forma-se quando submetido em condições muito específicas: alta pressão, alta temperatura, choque, compressão estática e fase de vapor. Cenário representativo de quando um fragmento de meteoro atinge a superfície terrestre em alta velocidade.

Em nota um dos coautores do estudo sobre os cristais, Christoph Salzmann, comenta que, “através do crescimento controlado da camada de estruturas, deve ser possível projetar materiais que sejam ultra-rígidos e também dúcteis, bem como propriedades eletrônicas ajustáveis ​​de um condutor para um isolante”.

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Os pesquisadores identificaram até mesmo erros nos padrões repetidos nas camadas de átomos do mineral. Situação incomum de acontecer dentro do ambiente em que os átomos de carbono estão juntamente na interface entre o diamante e o grafeno.

Cristais em meteoritos não são incomuns

Em matéria recentemente publicada pelo Olhar Digital, cientistas descobriram cristais inéditos para a ciência dentro de fragmentos do Meteorito de Chelyabinsk, o remanescente de um asteroide que explodiu na atmosfera da Terra, cujo um dos seus pedaços caiu na cidade russa em fevereiro de 2013.

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