Diversas empresas globais estão revelando protocolos sensíveis e confidências à internet, crescendo assim sua vulnerabilidade a ataques cibernéticos, segundo o ExtraHop. Foram examinados vários locais de TI corporativos para analisar como ele se porta em relação à segurança cibernética com base nas exposições de protocolos confidenciais.

Descobriu-se que pelo menos 64% dos analisados têm algum aparelho revelando o SSH, o que pode autorizar a invasão de hackers em acesso remoto. A sigla SSH significa Secure Shell, que é um protocolo de rede criptográfico. Ele serve para operação de serviços de rede de forma segura sobre uma rede insegura.

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Esse estudo também mostrou que 36% das empresas estão vazando ao menos um aparelho via protocolo de transferência de arquivos inseguro (FTP), que encaminha documentos em texto simples. Isso significa que eles podem ser facilmente interceptados.

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Além disso, 41% tinham um mecanismo revelando o LDAP, que busca nomes de consumidores no Active Directory. Os protocolos também conduz consultas em texto simples, colocando mais credenciais em risco. A ExtraHop também percebeu que 12% das instituições têm ao menos um dispositivo emitindo o Telnet à Internet, mesmo que o protocolo de conectividade remota tenha sido preterido desde 2002.

Mais de 60% de empresas expõem o SSH à Internet
Crédito: Thapana_Studio/Shutterstock

O SMB, que já foi alvo do WannaCry e de outros ataques, é um grande risco de segurança para as empresas. Mais da metade das organizações de saúde e 45% das organizações SLED tinham vários dispositivos expondo o protocolo. “É por isso que saber quais protocolos estão sendo executados em sua rede e quais vulnerabilidades estão associadas a eles é tão importante”, acrescentou a ExtraHop.

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“Isso dá aos defensores o conhecimento para tomar uma decisão informada sobre sua tolerância ao risco e tomar medidas, como manter um inventário contínuo de software e hardware em um ambiente, corrigir software de forma rápida e contínua e investir em ferramentas para insights e análises em tempo real, para melhorar sua prontidão de segurança cibernética.”

Via: Info Security

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