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O pesquisador de segurança da universidade belga KU Leuven, Lennert Wouters, revelou falhas de segurança nos terminais da Starlink, empresa de internet via satélites instalados na órbita baixa.
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Wouters conseguiu invadir antenas parabólicas que operam sinal da Starlink e revelou o procedimento que utilizou para hackear o software. Para a invasão, o pesquisador desmontou uma outra antena que comprou e criou uma ferramenta de hack que foi anexada à antena da Starlink.
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Ao ser conectada com a antena, a ferramenta consegue lançar um “ataque de injeção de falhas” que causa um curto-circuito no aparelho e assim permite driblar as proteções de segurança e acessar partes que normalmente seriam inacessíveis no sistema utilizado nas parabólicas.
Em 2021, a empresa de Elon Musk pagou a Wouters recompensas para identificar bugs e vulnerabilidades no sistema. De lá pra cá, o pesquisador disse que, embora a SpaceX tenha melhorado a proteção com atualizações, ainda assim é possível que o sistema seja atacado. Wouters disse que essa falha continuará no sistema a não ser que a Starlink crie uma nova versão do chip principal.
“Acho importante avaliar a segurança desses sistemas porque são infraestruturas críticas”, afirmou Wouters. “Não acho muito improvável que certas pessoas tentem fazer esse tipo de ataque porque é muito fácil ter acesso a um prato (componente da antena) como esse”, ressaltou o pesquisador.

Após as declarações de Wouters, a Starlink publicou um documento de seis páginas que explica como funciona a proteção dos sistemas.
“Achamos o ataque tecnicamente impressionante e é o primeiro ataque desse tipo que conhecemos em nosso sistema”, diz o documento. “Os usuários normais do Starlink não precisam se preocupar com esse ataque que os afeta ou tomar qualquer ação em resposta”, escreveu a Starlink.
Imagem: Mike Mareen/Shutterstock.com
Com informações de The Wired
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