O Departamento de Defesa dos Estados Unidos aprovou no ano passado um esforço para consolidar programas espaciais a novos ramos militares. A previsão de entrega das estações de satélite terrestres, que há décadas são operadas pelo exército norte-americano, para a Força Espacial, é nesta segunda-feira (15).

A Força Espacial assumirá o controle do Wideband Global Satcom e do Sistema de Comunicações por Satélite de Defesa Militares. Eles foram construídos e lançados pela Força Aérea dos EUA, mas até então, era o exército quem controlava as informações de tráfego.

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Em um comunicado à imprensa, a Força Espacial disse que “essa transferência marcará a primeira vez que todas as funções militares de comunicação por satélite do Departamento de Defesa foram consolidadas sob um único serviço militar”. São vários os sistemas operados pelo Sistema de Comunicaçõess por Satélite de Defesa, como o Advanced EHF, MILSTAR e o Enhanced Polar System.

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Satélites do exército dos EUA

O tenente-general Daniel Karbler, chefe do Comando de Defesa Espacial e de Mísseis do Exército dos EUA declarou que os militares estão em busca de novas maneiras de usar recursos espaciais de formas não tradicionais, como para operações de guerra cibernética e informação. Além disso, ele ressaltou que “o espaço é um esporte conjunto” e, portanto depende do trabalho em equipe. Portanto, ele estará integrado aos “componentes aéreos, marítimos e terrestres”.

Devido ao seu grande tamanho, o Exército é o maior consumidor militar de serviços espaciais, disse o tenente-general, “e devemos reter capacidades orgânicas adaptadas para atender às nossas demandas, respondendo às nossas prioridades e refletindo nossa cultura”.

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Segundo várias fontes consultadas pela SpaceNews, a Força Espacial teve negociações com o Exército sobre uma possível transferência das Estações Táticas Conjuntas, localizadas na Itália, Coreia do Sul, Japão e Catar. Conhecidas como JTAGS, essas unidades fazem atualmente parte da 1ª Brigada Espacial. Eles analisam e divulgam dados infravermelhos desvinculados de sensores aéreos e fornecem aviso prévio de lançamentos de mísseis balísticos.

Essa situação abriu brecha para o investimento em outras atividades, como o melhoramento de cargas e sensores, no setor espacial para destinados ao uso exclusivo da força terrestre.

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Via: SpaceNews

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