Em pouco tempo de existência, o TikTok transformou-se em uma das redes sociais que mais crescem ao redor do mundo. Com o “esquenta” para as eleições de 2022 de meio mandato nos Estados Unidos, a plataforma se prepara para combater a desinformação.

O chefe de segurança do TikTok nos Estados Unidos, Eric Han, escreveu em um blog nesta quarta-feira (17) que a empresa pretende enfrentar a ameaça de desinformação. Em primeiro momento, o TikTok quer introduzir o Centro Eleitoral ainda essa semana, com o propósito de fornecer informações de votações confiáveis e resultados da Associated Press.

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O TikTok vai criar um link para o Centro Eleitoral por meio das tags que estiverem nos conteúdos que pertençam às eleições de meio mandato, como vídeos publicados pelo governo, partidos políticos e pelos candidatos.

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Durante o tempo que o TikTok desautorizou a publicidade paga de política em 2019, Eric Han contou que a rede social estava estendendo a política de uso para proibir publicações de influências pagas.

Por toda a extensão do período eleitoral de 2020, a campanha e os grupos políticos, como Biden-Harris, ajudaram os influenciadores a se aproximarem dos eleitores que ficavam por mais tempo logados. Esse tempo maior online aconteceu por conta do ócio causado pela pandemia da Covid-19.

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Imagem da bandeira dos Estados Unidos
Crédito: Graeme Dawes/Shutterstock

Entretanto, no relatório do ano passado, a Fundação Mozilla mostrou que mesmo com a proibição, os influenciadores, que abordavam o tema de política no TikTok, ainda publicavam anúncios partidários e com patrocínio de marcas com grupos políticos.

TikTok: senadores dos EUA pedem investigação sobre dados usados no app

Líderes do Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos pediram, nesta quarta-feira (6), uma investigação sobre os dados utilizados pelo TikTok. O intuito dos senadores é descobrir se autoridades chinesas podem acessar as informações dos usuários norte-americanos.  

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“Escrevemos em resposta a informes públicos de que indivíduos da República Popular da China estiveram acessando os dados de usuários americanos, contrariando várias representações públicas”, afirma uma carta enviada pelos senadores à Lina Khan, presidente da Comissão Federal do Comércio (FTC).

Para saber mais, acesse a reportagem do Olhar Digital.

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