As Eleições de 2022 devem mover grandes meios de comunicação e um dos principais focos dos candidatos são as redes sociais. Uma pesquisa divulgada pelo portal UOL mostrou que, no caso do YouTube, a maior parte do público apoia a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O estudo apontou que existem mais canais bolsonaristas no YouTube, o que também representa uma maior quantidade de vídeos produzidos e audiência, quando comparado com os conteúdos em apoio ao candidato da esquerda: Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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O levantamento foi realizado pela pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Comunicação, Internet e Política da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), Letícia Capone, que também é professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A pesquisadora coletou dados entre 8 e 14 de agosto, período anterior ao começo oficial da campanha eleitoral, e os separou entre extrema direita e esquerda. De acordo com ela, o conteúdo foi classificado como extrema direita por conta dos discursos que incluem ataques à democracia, à integridade eleitoral e disseminação de notícias falsas.
Canais
- Extrema direita: 256
- Esquerda: 104
Vídeos
- Extrema direita: 2.942
- Esquerda: 1.537
Visualizações
- Extrema direita: 88 milhões
- Esquerda: 20 milhões
Comentários
- Extrema direita: 837 mil
- Esquerda: 221 mil
Interações
- Extrema direita: 14,7 milhões
- Esquerda: 3 milhões

Segundo a pesquisa, os canais bolsonaristas mais assistidos são:
- Te atualizei
- Nando Moura
- Nikolas Ferreira
- Rodolfo Delmond
- Gustavo Gayer
- Daniel Alvarenga
E os mais assistidos entre os apoiadores da esquerda são:
- Portal do José
- Desmascarando
- Ronny Teles
- Galãs Feios
- Henry Bugalho
- Plantão Brasil
Capone relatou que acredita que o bolsonarismo faz mais sucesso no YouTube devido ao alinhamento de suas pautas. “No YouTube, a extrema direita soma muitos canais que trabalham o mesmo tema de forma bastante articulada”, disse.
Enquanto, para ela, a esquerda possui uma “fragmentação da pauta envolvendo o campo progressista”. “Os assuntos têm certa desarticulação. Talvez se houvesse unidade nas questões trabalhadas, poderia reverter em mais alcance”, concluiu.
Fonte: UOL
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