A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez um alerta aos centros de reprodução humana assistida (CRHA) sobre a possibilidade de transmissão da varíola dos macacos por meio de material biológico. Segundo a reguladora, embora nenhum caso de transmissão do vírus por meio de células de embriões, sangue ou tecidos tenha sido confirmado, existe potencial para a contaminação. 

De acordo com informações da Agência Brasil, a suspeita está baseada em estudos científicos limitados, ou seja, que estão disponíveis neste momento. Por medida de precaução, a Anvisa recomendou, por nota técnica, que pessoas com sintomas da doença não doem embriões e gametas pelo período mínimo de 21 dias após o início dos sintomas e a cura total das lesões.

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Pacientes assintomáticos que tenham contato com pessoas com casos suspeitos ou confirmados devem evitar a doação também por 21 dias, a partir do último dia de exposição ao vírus.  

Imagem ilustrativa de método de reprodução humana assistida: shutterstock/luchschenF

“A nota técnica alerta aos médicos, aos responsáveis pelos CRHA e aos pacientes que observem sinais ou sintomas sugestivos da doença, ou mesmo se os pacientes tiveram contatos com pessoas ou animais doentes, para que possam realizar criteriosa avaliação de riscos e benefícios, considerando as possíveis complicações relacionadas à infecção com MPXV [vírus da varíola] durante a gravidez”, informa a Anvisa. 

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Confira nota técnica na íntegra aqui! 

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Campanha de Prevenção à varíola dos macacos 

Ministério da Saúde também lançou, na segunda-feira (22), a campanha Nacional de Prevenção à varíola dos macacos. A ideia é conscientizar a população sobre a transmissão, contágio, sintomas e prevenção, além de dar orientações sobre o que fazer em casos suspeitos.  

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Edson Fachin, autorizou, na última terça-feira (16), a veiculação da campanha nacional de prevenção à doença. A petição foi feita pelo Secretário de Comunicação Social do Ministério das Comunicações, André de Sousa Costa, e foi atendido devido o ministro entender que a divulgação é de “interesse público”. Saiba mais aqui!

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