Mark Zuckerberg não irá depor em processo de escândalo de privacidade de dados

Zuckerberg e Sheryl Sandberg, chefe operacional da Meta, não irão depor acerca do escândalo de privacidade de dados da Cambridge Analytica
Por Gabrielly Bento, editado por André Lucena 29/08/2022 12h49
Zuckerberg e Sheryl Sandberg não irão depor pelo processo de Cambridge Analytica
Imagem: Frederic Legrand - COMEO/Shutterstock
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Mark Zuckerberg e Sheryl Sandberg, ex-chefe operacional da Meta Platforms, estavam com data marcada para depor em relação a uma ação movida contra o Facebook e o escândalo de privacidade de dados da Cambridge Analytica.

Porém a Meta conseguiu chegar a um acordo com os demandantes. O processo informa que ambas as partes aceitaram o acordo em princípio e pediram uma suspensão de 60 dias para finalizar seu acordo por escrito. Sem o acordo e a permanência, eles teriam sido depostos antes de 20 de setembro.

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Segundo o processo, o Facebook compartilhou ilegalmente informações de usuários com terceiros e relatou que a Meta não protegeu adequadamente esses dadoss. 

Em 2018, Zuckerberg passou por perguntas do Congresso em 2018 que não auxiliaram no esclarecimento do escândalo e nem explicaram exatamente o que aconteceu com a Cambridge Analytica, uma empresa contratada pela campanha presidencial de Trump que conseguiu extrair dados de milhões de perfis do Facebook. Leia aqui o processo na íntegra.

Zuckerberg e Sheryl Sandberg não irão depor pelo processo de Cambridge Analytica
Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock

Cambridge Analytica: tudo sobre o escândalo do Facebook que afetou Zuckerberg e 87 milhões de usuários

Sobretudo, um dos maiores escândalos do ano de 2018 no mundo da tecnologia foi o da Cambridge Analytica. Este é o nome de uma empresa de marketing que teve acesso a dados de 87 milhões de usuários do Facebook indevidamente, sem que muitos deles soubessem e sem que a própria rede social tivesse lhes dados permissão.

A princípio, um professor de psicologia desenvolveu um aplicativo que faz um teste de personalidade do usuário. Nesse sentido, esse app precisa ter acesso ao perfil no Facebook do usuário que quiser participar. Todavia, o problema é que os dados dessa pessoa e os dados dos seus amigos não eram coletados para o professor, e sim para a empresa Cambridge Analytica.

Em suma, a empresa usou essa informação privilegiada para direcionar anúncios no Facebook. A rede social até ficou sabendo do vazamento e ordenou que a empresa apagasse os dados coletados – mas nunca foi até lá conferir se eles tinham mesmo sido apagados. Entre os 87 milhões de usuários afetados, havia, pelo menos, 440 mil brasileiros.

Para mais informações, confira a reportagem da Olhar Digital.

Via: The Verge

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Redator(a)

Gabrielly Bento é redator(a) no Olhar Digital

André Lucena
Ex-editor(a)

Pai de três filhos, André Lucena é o Editor-Chefe do Olhar Digital. Formado em Jornalismo e Pós-Graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte, ele adora jogar futebol nas horas vagas.