As tempestades solares continuam atingindo a Terra e apresentando cenas incríveis. Os sinalizadores registraram auroras brilhantes graças, oriundas da ejeção de massa coronal (CME) interagindo com a atmosfera terrestre.

Segundo o que alguns observadores declararam no Twitter, as auroras estavam visíveis em partes do Canadá. Os cientistas observaram uma série de poderosas erupções solares entre sábado (27) e segunda-feira (29). De acordo com os relatório da SpaceWeather.com, a erupção mais poderosa, de classe M, ocorreu na segunda-feira (29).

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Apesar das belíssimas auroras, esses eventos podem causar repercussões desagradáveis. Segundo a NASA, essas ejeções de massa coronal podem promover breves apagões de rádio nos postes e pequenas tempestade de radiação que podem colocar astronautas em perigo.

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O site de monitoramento desses fenômenos indicou que a alta atividade solar também foi observada em dias anteriores. No sábado (27), o Sol ejetou um sinalizador da classe M4 da mancha solar AR3088. No domingo (28), a mesma mancha solar desencadeou um sinalizador classe M6.7, causando apagões de rádio em grande parte da América do Norte. Veja abaixo publicação do Calgary Observer, com a imagem da aurora:

Para se precaver, o Centro de Previsão do Tempo Espacial da NOAA emitiu um aviso de tempestade geomagnética M1 para segunda-feira (29). Esse nível de tempestade pode ter pequenos impactos nas operações de satélite, redes de energia e padrões de migração animal.

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A maioria das tempestades geomagnéticas resultantes de erupções solares têm efeitos mínimos na Terra ou em espaçonaves. Este ano, o Sol está bastante ativo. Já ocorreram diversas erupções solares e ejeções de massa coronal (CME), que causaram estragos em alguns satélites e criaram auroras incríveis.

Essa hiperatividade solar pode sugerir que a estrela está “acordando” de uma fase mais tranquila de seu ciclo regular de atividade de 11 anos. Alguns meteorologistas acreditam que o próximo ciclo solar pode estar entre os mais fortes da história registrada. Porém a capacidade de prever o comportamento do Sol continua limitada.

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Via: Space.com

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