Nosso vizinho celestial, o planeta Vênus, está passando por mudanças de temperatura em decorrência de uma poderosa tempestade solar observada, na segunda-feira (5), pela espaçonave STEREO-A, da NASA.

O fenômeno, chamado ‘ejeção de massa coronal’, expeliu uma enorme quantidade de plasma e emitiu uma nuvem de partículas carregadas. Seu nome vem do fato de que ele ocorre na camada superior da atmosfera solar, a ‘corona’.

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Este é o segundo evento do tipo a atingir Vênus no período de uma semana. Outra erupção ocorreu no dia 30 e alcançou o planeta três dias depois.

George Ho, um físico especialista em atividades solares da Universidade Johns Hopkins, conta que a tempestade da última segunda-feira “não foi um evento qualquer.”

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“Posso dizer com segurança que o que ocorreu no dia 5 foi uma das maiores – se não a maior – tempestade solar de partículas energéticas que nós vimos desde 2020.”

Segundo a equipe que opera o Solar Orbiter, um satélite artificial desenvolvido para observar nossa estrela, a espaçonave escapou por pouco da tempestade, embora ela tenha sido afetada pelas partículas energéticas emitidas. O time acrescenta que a intensidade energética delas “não diminuiu desde o começo da tempestade.

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A origem da tempestade solar

Acredita-se que a fonte da poderosa erupção seja a região da mancha solar AR3088, que cruzou em agosto o lado do Sol então voltado para o planeta Terra e, desde que saiu de nosso campo de visão, provavelmente cresceu e se tornou um monstro bem mais poderoso.

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Devido à rotação do Sol, a mancha vai nos “encarar” novamente na semana que vem, o que significa que a Terra provavelmente enfrentará mudanças associadas ao clima espacial.

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